PREGADOR WALLAS SARAIVA

BLOG OFICIAL DO PRESBÍTERO WALLAS SARAIVA. PREGADOR,ESCRITOR, ENSINADOR CRISTÃO E ENFERMEIRO.

sábado, 5 de setembro de 2009

Falsos profetas - como reconhecê-los





Mateus 24.11: E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, precaveu seus discípulos e a nós em segunda instância, sobre o surgimento de homens iníquos, que tem por interesse utilizar a fé sincera dos pequeninos para terem sobre os mesmos domínios, e ludibriá-los com falsas doutrinas, ensinos, e mesmo torcer a Palavra de Deus. Hoje no Brasil, já é difícil identificar quem de fato é um mensageiro do verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo, pois há muitos falando em nome de Deus. O Evangelho virou produto, e literalmente, posso dizer que existem prateleiras para todos os gostos. Neste sábado, passei algumas horas estudando exaustivamente sobre a identidade dos falsos mestres, tanto do Antigo como do Novo Testamento. Citarei algumas de suas características, e ao término destes pontos que nos ajudam a identificar os obreiros de satanás que estão em nosso meio, deixarei algumas referencias bíblicas para um estudo sistemático sobre esse tema tão importante em nossos dias, sendo que os verdadeiros profetas, Jesus e os apóstolos um dia já enfrentaram essa praga. Que o Espírito Santo nos dê discernimento para que estes obreiros da iniquidade sejam desmascarados, em nome de Jesus.
1. Pregam o que o povo gosta de ouvir...não alimentam o povo com a Palavra, mas com frases de efeito, mantras, profetadas (promessas de prosperidade principalmente) - falsos profetas e mensageiros pregam o que o povo quer ouvir, deixam de lado o ensino sobre as consequencias pecado, sobre a necessidade de santificação  enganam com discursos liberais, com o intuito de criar popularidade. Para o falso profeta, pecado não é pecado. Eis o que a Biblia diz sobre estes que negligenciam o efeito do pecado sobre o relacionamento do homem com Deus. ( 1 João 1.8-10; Rm 6.23);
2. O povo quer apenas o que lhe satisfaz a carne - o povo não suporta a pregação da verdade, que vai contra seus pecados, contra uma via depravada, decaída, infrutífera espiritualmente. O povo não quer se santificar, se separar, se inconformar com as pragas que o sistema do mundo tenta contaminar o homem (prostituição, adultérios, ganância, infidelidade, corrupção moral e espiritual, esquecimento de Deus). Crentes fracos espiritualmente gostam de mensagens fracas, sem poder, sem unção do Espírito Santo, mensagens estas que glorificam a Deus e nos levam a Jesus Cristo. O obreiro verdadeiramente fiel a Jesus deve pregar á luz da Biblia, o genuíno Evangelho, sem rodeios, sem adulterações quanto a interpretação. Devemos assim, pregar santidade, arrependimento, vida cristã genuína. Evitemos falar de nós mesmos, de nosas realizações, e exaltemos novamente a mensagem cristocêntrica, a Salvação, o Arrependimento, a Graça de Deus, a Fé sincera o Arrebatamento dos Fieis em Jesus.
3. O verdadeiro pregador não se vende, não se corrompe. Prega a verdade - pecado é pecado, resulta em morte, e se não houver por parte do pecador arrependimento e voltar-se á Cristo, a separação eterna de Deus, reservada para o diabo e seus anjos, o aguarda.
4. O falso profeta gosta do estrelismo, da fama - ele busca então a popularidade. Nunca devemos pregar buscando aceitação do povo ou se tornar popstar. A pregação deve ser baseada no perdão de Deus através de Jesus Cristo, perdão dado ao pecador arrependido. O juízo e a condenação eterna aguarda tanto os falsos profetas como seus seguidores, sejam ministros, obreiros ou mesmo membros de igrejas. Deus não tolera que o zombem, muito menos que aqueles que enganam o povo usando sua palavra fiquem impunes.
5. Os falsos mestres só falam das coisas terrenas, promessas para esta vida, como se o cristianismo fosse uma fonte de riquezas e tesouros para esta presente era. Porém, não ousam falar da necessidade de uma vida piedosa, em oração e santidade, verdadeiramente dando testemunho da transformação através da Palavra de Deus aguardando nossa eterna salvação em Jesus Cristo ao chegar o arrebatamento.
6. Os falsos obreiros nunca darão sua vida por amor a Jesus Cristo, muito menos renunciarão seus luxos e sua vida materialista para se dedicarem, de fato, na proclamação do Evangelho. Estes falsos obreiros fogem diante das perseguições e angústias que os verdadeiros pregadores passam por falar a verdade. São apenas ''profetinhas mercenários'', profanos, ministros de satanás disfarçados de ministros do Evangelho, ladrões, filhos do anticristo, impuros, enganam-se a si memsos e a outros, porém a Deus nada é encoberto, e a justiça divina virá sobre os tais, caso não se arrependam de seus atos abomináveis, amaldiçoados. Paulo era o oposto destes fraudulentos (2 Corintios 11.23-19).
7. Falsos mestres tiram crentes do caminho da salvação, da simplicidade do Evangelho Cristocêntrico e os leva para o abismo, e mesmo ocultismo (alguns se baseiam em experiencias anti-biblicas, outorgando a estas autoridade igualitária ou superior da inerrável Palavra de Deus), modismos, impurezas, blasfêmias, pecado e apostasia - tiram o foco de Cristo e coloca-o em si mesmo, como se ele, o mensageiro de satã, fosse o mais importante dos seres, tanto na terra, como no céu.
8. Conclusão
Por fim, eles amam mais o dinheiro do que ao nosso Senhor Jesus e a obra de Evangelização. Não se preocupam com o povo, MAS COM O QUE O POVO TEM PARA OFERECÊ-LOS E ASSIM CONTINUAR SUAS HERESIAS. (2 Timeout 6.9,10)
referências:
Dt 13.1-3; Jr 23.9-14, Mt 7.15; Mc 13.22,23; 1 Rs 18.19; 1 Rs 19.2; 2 Co 11.3,4; Gl 4.17; 2 Co 11.23-14; Cl 2.19; 1 Tm 1.3,4; 1 Tm 4.1-5; 2 Tm 2.8; 2 Tm 2.18; 2 Pe 2.13,14; 1 Jo 1.6; 1 Jo 1.8-10; Jd 1.10.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Quem é você? (por Pregador Wallas Saraiva)

Gn 27.18b: "Quem és tu, meu filho"?
Vivemos um tempo em que as pessoas não vivem mais em sinceridade de coração. Todos somos sabedores de que a história contida em Gn 27 é sobre o engôdo causado por Jacó a Isaque, seu pai, com o intuito de ser abençoado antes da morte de Isaque. Jacó era o herdeiro da promessa, de forma ou outra receberia a bênção de seu pai e de Deus, mas induzido por sua mãe, Rebeca, jacó se figurou de Esaú, utilizando peles de animais, bem como a roupa de seu irmão. Isaque estava já cego, não reconheceria a face de seu filho, mas podia apalpar, sentir o aroma...e ouvir a voz...Talvez você esteja vivendo assim como Jacó, sendo induzido, influenciado negativamente por alguém (embora ás vezes a pessoa/parente até pense estar ajudando) e você esteja vivendo uma vida de máscaras, onde não é você mesmo. Nunca se esqueça de que Deus o vê, Deus o ouve e Ele te conhece, pois o Espírito Santo sonda todas as coisas, inclusive seu coração. Não engane, não defraude, viva harmoniosamente com todos, consigo mesmo e com o Senhor. Olhe para dentro de si, examine-se e pergunte a si mesmo: Quem é você? Caso você enxergue que é necessário se despir da falsidade, da mentira, do pecado, hoje é o dia, esse é o momento...vá ao vale de Jaboque, encontre-se com Deus agora através de Jesus Cristo...arrependa-se de seus pecados, deixe Jesus te transformar de Jacó para Israel, pois só o Senhor Jesus sabe quem verdadeiramente você é, e somente Ele pode de fato, mudar sua história, sua vida, te levar ao encontro do pai. (Jo 14.6). Que o Espírito Santo possa tocar em você, para que compreendas que em Cristo, as coisas são feitas novas!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Templo do Senhor ou Casa do Senhor?


2 º. Crônicas, 2.1a: "E determinou Salomão edificar uma casa ao nome do Senhor"
Observando bem o processo de construção que o templo dedicado à Deus por Salomão, posso perceber como era a dedicação que Salomão e os construtores depositaram na obra. Os materiais eram de primeira qualidade (por exemplo, toneladas de ouro, prata, madeira importada). As pedras eram bem trabalhadas, um formato perfeito. Havia uma grande expectação para a conclusão desse mega-projeto. O templo foi tomando forma, a emoção invadia o coração do povo, e, assim, depois de mais de 7 anos de construção, a obra é concluida. Era a representação de Deus com o povo e havia restrições acerca de algumas tarefas existentes no templo, como por exemplo, somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos. A inauguração foi marcada pela presença de Deus através de uma manifestação magnífica após a oração feita por Salomão, alegrando assim todo o povo, confirmando sua aceitação da construção, mesmo que saibamos que Deus não habita em tendas nem em templos feitos por mãos (At 17.24). Mas os anos se passaram, Israel foi se corrompendo, e o templo, após 374 anos de sua fundação, foi invadido, incendiado, e derrubado, e seus utensílios levados para a Babilônia, por Nebuzaradã, capitão do exercito caldeu (2 Rs 25.13-17). Aquilo que era objeto de orgulho nacional tombou. Creio que virou "habitação de chacais", resultado das práticas pecaminosas que Israel e Judá haviam sido praticantes (Jr 25.1-11). o que eu aplico pessoalmente, tirando desse juízo concernente ao povo de Judá, é que, se não cuidarmos de nossas vidas conforme Deus exige, ficaremos como Judá: levados ao cativeiro. Posso analisar como é triste olhar um irmão que deixou de lado o seu zêlo, seu amor pela obra do Senhor Jesus - ele já não cede espaço para Deus operar, o Espírito Santo se afasta devido ao pecado vexaminoso, e também já não busca o perdão, pois como o povo de Judá, a indiferença, a auto-suficiência já invadiu o coração. Existe, em nossos dias, um inchaço em nossas igrejas, provocado pelo orgulho espiritual que está tomando conta do coração de muitos crentes. O resultando é frieza, discussões, abusos, falsas profecias (profetadas), é o desvio do alvo da santidade, do amor fraternal, pois nesse ponto, Jesus se torna um boneco, ou seja, a pessoa acha que pode fazer o que quiser sem ter de prestar contas à Deus. O pecado não é mais tido como tal, e, sendo assim, fica-se afastado de Deus. (Is 59.2-8). O templo do Espírito Santo, que é o nosso corpo, se transforma em um lugar profano, onde Deus não mais habita. Mas, enquanto há vida, há esperança. E o Senhor nos mostra isso através de um avivamento que ocorreu em meio ao fim do exílio, avivamento que teve dois homens como principais ferramentas utilizadas por Deus: Esdras e Neemias. O povo retorna à Jerusalém, e conseguem enxergar a situação deplorável que a cidade se encontrava. Obras de reformas, tanto de ordem física (obras, reformas dos muros) como espiritual ( o reconhecimento do pecado da nação, a volta ao verdadeiro relacionamento com Deus, incluindo a separação dos casamentos mistos, isto é, casamentos de judeus com estrangeiros, foram pontos marcantes na vida do sacerdote e escriba Esdras e do governador  e copeiro Neemias. Mas para que essa reforma e restauração ocorressem, uma parte de suas vidas foram dedicadas unicamente à causa do Mestre. A oposição veio, principalmente da parte de Sambalate, Tobias e Gesém, mas Neemias, que supervisionava a reconstrução dos muros não permitiu que sua fé se abalasse e muito menos pensou que a reconstrução fosse cessar, antes, permitiu que Deus operasse aquele milagre (já que o muro media 2.500 metros de comprimento e foi construido em 52 dias, sem os recursos de engenharia que hoje possuimos). Para haver uma mudança real em nossas vidas, temos que abrir caminho para Jesus operar. Pode ser que os muros que nos cercam estejam cheios de brechas, e com isso, raposas, cobras estejam penetrando em nossas vidas, tirando a santidade que convém á Casa do Senhor, mas se permitirmos Deus operar a restauração, e, assim como Neemias e seus construtores, decidamos não apenas restaurar o muro, mais também tornarmos posição de valente, com certeza, os planos do inimigo serão confundidos e nossas vidas tornar-se-ão um templo não apenas repleto de poder vindo do Espírito Santo, mas também seremos exemplos de vida em todos os aspectos, mostrando á sociedade que o povo do Senhor é vitorioso por obedecer ao Rei. Os muros que circundam nossas vidas devem ser edificados com oração, jejum e uma comunhão contínua com Deus. O templo, como corpo, já pode ter sido restaurado, como este já estava, mas deve haver preocupação de nossa parte em protegê-lo, assim como brotou esse desejo no coração de Neemias. Aproximadamente 50 anos se passaram, e o povo judeu retornava á Jerusalém, com a missão de reconstruir o templo, que fora derrubado pelos caldeus, á serviço de Nabucodonosor, juntamente com a cidade. Notemos bem que a Jerusalém que Zorobabel, Josué e os demais 60 mil não era a colossal cidade de aproximadamente 50 anos atrás; antes, estava em ruinas, como uma cidade iraquiana bombardeada pelos EUA. O templo, principal monumento  da nação, e símbolo da presença de Deus, estava derribado. O que fazer? Mãos à obra, e o povo começa a reconstruir, em princípio, o altar do templo, buscando assim uma nova comunhão com Deus, que havia sido rompida pelos pecados da nação, pecados esses que custaram o exílio, onde primeiramente Israel foi e logo após, Judá. Para reatarmos uma comunhão santa, legítima com  Deus, há a necessidade de reconhecermos nossos erros e buscarmos, através do sangue de Jesus, uma purificação de nossos pecados. 

terça-feira, 25 de agosto de 2009

LULA QUER FECHAR ACORDO COM VATICANO

Informe publicitário assinado pelo Associação Vitória em Cristo / CIMEB - Conselho de Pastores do Brasil.

(Veiculado nos principais e maiores jornais e revista do País em 25 de agosto de 2009).

O Governo brasileiro enviou à Câmara dos Deputados a mensagem 134/2009 que reconhece o estatuto jurídico da Igreja Católica. Após a mensagem ser apreciada em uma das comissões para a qual foi enviada, seja aprovada ou não, transforma-se em projeto de decreto legislativo, recebendo o nº 1736/2009. No plenário da Câmara, a pedido dos líderes partidários, foi aprovada a caráter de apreciação urgente, urgentíssimo.

Com muito respeito aos senhores deputados, será que não existe matérias mais relevantes a serem discutidas de maneira urgente em benefício de todo o povo brasileiro? Isto é um absurdo! Na verdade, este acordo beneficia a Igreja Católica na evangelização do povo brasileiro nos diversos segmentos da sociedade, incluindo hospitais, escola e forças armadas.

O mais grave é que este acordo contraria o inciso 1º, do artigo 19, da Constituição Brasileira, que diz: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relação de dependência ou aliança, ressalvadas na forma da lei, a colaboração de interesse público".

A nossa nação não pode firmar aliança com qualquer credo religioso, ferindo o princípio da laicidade, inclusive com a quebra da isonomia nacional! Aproximadamente 70 milhões de brasileiros, que não são católicos, estão sendo discriminados. Temos a convicção de que a maioria do povo católico não concorda com um absurdo dessa grandeza, porque são pessoas democráticas.

Com a aprovação deste acordo ficará a Santa Sé, por meio da CNBB, com plenas condições de fechar acordos com o governo brasileiro, sem que jamais tenham de passar pelo Congresso Nacional. É um verdadeiro "CHEQUE EM BRANCO" para a Igreja Católica. Isto é uma vergonha!

Senhores deputados, não aprovem este acordo. Fiquem certos de que não mediremos esforços para informar a todos os credos religiosos quem são os deputados que votaram a favor deste acordo discriminatório.

Estendemos o eco da voz deste manifesto ao Senado da República, próxima casa legislativa que terá de apreciar o resultado apurado pela Câmara dos Deputados.

Tenham a absoluta certeza de não temos memória curta e que vamos pensar muito bem em quem vamos votar nas próximas eleições para Deputado Federal, Senador e Presidente da República.

EM FAVOR DO ESTADO LAICO, DIGA NÃO AO PDC 1736/2009.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

MORTOS PARA O SISTEMA HUMANO, VIVOS PARA O PROJETO DE DEUS - Por Pregador Wallas Saraiva

(leia Gl 2.16-21)
Gl 2.16 : "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada".

O judaísmo legalista está de volta! Disfarçado em nossos púlpitos, este vem crescendo cada vez mais, onde o Evangelho de Jesus Cristo é deixado de lado e os costumes e regras denominacionais são exaltados. Em uma conversa com um pastor da baixada fluminense, fiquei até assustado com o legalismo que ele defendia. Segundo ele, ''as mulheres que cortaram os cabelos não subirão no arrebatamento". outros dizem que não podemos comer certos alimentos nem usar certos tipos de tecidos e mesmo produtos cosméticos. Irmãs são obrigadas a deixar de lado seus hábitos de higiene para satisfazer a tirania de certos líderes ministeriais. E a Palavra? E a obra redentora, justificadora, salvadora de Jesus Cristo? Deus não mudou. Somente a fé em Jesus Cristo salva. Toda e qualquer religião tem seu estatuto, seu regulamento a ser observado. O islamismo, por exemplo, tem várias regras, como não ingerir álcool, orar cinco vezes durante o dia com o corpo voltado em direção a cidade de Meca, etc. O estatuto de todo crente é a Bíblia, o Evangelho de Jesus Cristo. O resto é história para boi dormir, como dizem nossos anciãos. O apóstolo Paulo lutava contra o legalismo, que achava que somente através das obras é que pode-se salvar. So Jesus para ter misericódia de seu povo, pois nossos atos de justiça são como um trapo de imundícia perante Deus (Is 64.6), ou seja, nossos esforços por pureza exterior não são capazes de trazer de fato uma melhor condição espiritual. Isso não quer dizer uqe devemos ser extravagantes, dando lugar a aparencia do mau. O que quero salientar é que a Palavra não pode ser substituída pelo homem e muito menos o sacrificio de Jesus Cristo pode ser trocado por uma lista de regras como se os costumes ajudassem alguém ir para a Eternidade. O que a Igreja necessita é ser limpa a partir de seu interior (Mt 23.24-28). Jesus quer limpar nosso interior, para que não vivamos mais escondidos na religiosidade, mas sim vivamos em fé, renunciando o pecado e abraçando a graça de Deus manifesta na salvação em Jesus Cristo. Fora o legalismo. Que Jesus derrame sua graça sobre a igreja  até o arrebatamento.

POBRES DE ESPÍRITO - Por Pregador Wallas Saraiva


Evangelho segundo S.Mateus 5.9:" Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos céus"

O que Jesus quer nos ensinar, como ensinou seus discípulos neste sermão , feito no monte? A primeira das muitas bem-aventuranças é destinada aos pobres de espírito. Observando bem, vejamos alguns aspectos comuns aos pobres: 
1. são dependentes de outros (seja familiar, amigo, político, religiosos) - como pobres de espírito, dependemos em primeiro lugar do Senhor Jesus, pois se acharmos que nossas economias e habilidades é que nos trazem vitórias espirituais e temporais, estaremos fora do objetivo cristão, que é glorificar ao Senhor deus em tudo, bem como a seu Filho Jesus (SOLI DEO GLORIA, SOLO CHRISTUS). Temos por exemplo um mendigo no sentido literal, andarilho, morador de rua. Ele pode ser advogado, médico ou doutor em qualquer ciencia humana, da saúde  ou exata, pode ter todos os diplomas acadêmicos do mundo, mas, se depender de si mesmo, continuará mendigo, seja com diplomas ou não. Assim é o crente em Jesus. pode ser teólogo, muito ''espiritual'', eloqüente, carismático, mas se o orgulho, a soberba e a altivez, bem como se considerar acima dos demais irmãos em Cristo, invadir seu coração, achando-se rico e abastado, corre o risco de ficar cego, miserável e nu espiritualmente (Ap 3.17). Dependemos de Jesus para tudo, dependemos da orientação do Espírito Santo em nossas vidas. Sem Ele, Jesus, nada podemos fazer (Jo 15.5).
2. o pobre sempre pede algo emprestado, pois sua renda não é suficiente (não quero aqui generalizar, porém exemplificar, já que hoje ser pobre não é sinônimo de ser miserável). Mas, será que você nunca ficou apertado num mês e pediu um empréstimo, ou mesmo teve de atrasar o pagamento de alguma prestação ou serviço que você recebe? Pois bem. Sempre precisaremos de comprar azeite (entende-se azeite como vigilãncia, preparo, estar apercebido, devendo estar sempre em oração, santificação, consagração á Deus) para estarmos acesos para a chegada do Mestre Senhor Jesus (Mt 25.9). A moeda é a oração na comunhão com Deus. Deus sempre estará pronto a nos dar aquilo que pedimos, se estivermos na sua vontade, obedecendo seus preceitos. Cuidado! Se pedirmos algo prejudicial, quando rebeldes para com Deus, mesmo Ele sabendo que isso nos trará problemas, Ele pode permitir, no entanto, para nos corrigir, para nos ensinar a ser realmente dependentes d'Ele, a ser de fato ''pobre de espírito''. Tomo como exemplo o que se segue: Israel vivia um governo teocrático certa feita, ou seja, Deus era o governante, representado pelo sumo-sacerdote, profetas e juízes. Porém, as nações vizinhas à Israel tinham seus próprios reis. Israel, querendo imitar as ímpias e pagãs nações, pediu um rei, já que os filhos de Samuel estavam vivendo em pecado (1 Sm 8.1-3). Devido a isso, o povo pediu um rei. Foi um dos piores pedidos já feitos, pois, fazendo assim, Israel dizia em alto som: queremos governar a nossa maneira, Deus que fique satisfeito. Eles negaram o governo de Deus, rejeitaram - no. Os resultados: guerras, destruição, impostos e altas taxas tributárias, cativeiros, prostituições, rebeldia espiritual, idolatria e outras maldições (1 Sm 8.7,8,9.)Quando pensamos que podemos   de nós mesmos, realizar algo, quando pensamos ser auto-suficientes nos projetos de nossa vida, principalmente espiritual, negligenciando assim a nossa dependência de Deus, mesmo pensando estar rico, podemos ficar miseráveis, se é que já não somos ao negar a dependência de Deus para nossas vidas. Que possamos ser pobres de espírito, pois ''deles é o Reino dos Céus", o Reino mais poderoso, mais lindo, a maior potência do universo, seja em estratégia militar, seja na justiça, na distribuição justa, seja na igualdade entre os servos. Esse Reino Eterno, do qual fazemos parte, comprados pelo sangue de Jesus, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Reino do qual somos reis e sacerdotes. (Ap.1.5,6)
Sejamos, portanto, sempre servos, e jamais senhores, sabedores que o reino do qual somos participantes não é deste mundo, mas na Eternidade com Deus.  Que venhamos a ser dependentes do Espírito Santo em todos os momentos, em nome de Jesus. Deixemos Jesus ser de fato nosso Senhor, Rei e Salvador, e jamais confiemos em nossos méritos e habilidades, mas sim no poder de Deus em Jesus Cristo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

GUARDA O QUE TENS - LAURIETE

O compositor deste hino enfatizou que o mesmo foi composto com base na profecia do saudoso Pr Luiz Antônio Rodrigues da Luz - RS, sendo que o vídeo com esse relato encontra-se neste blog. Amados, você que já é convertido e você que ainda não tem Cristo como Seu Salvador, entenda que devemos a cada dia tomar decisões voltadas a Deus e sua vontade, devemos entender que só em Jesus Cristo há salvação, e sem Ele, o fim é perdição.

Pastor, obreiro, servo, serva, missionário... Eis que venho sem demora: guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa!!!(Ap 3.12)...desviado, hoje é o dia do seu concerto com Deus...incrédulos, deixai o Espírito de Deus lhe falar neste momento...

JESUS ESTÁ VOLTANDO...SE CONSAGRE, ORE, VIGIE, LUTE PELA SUA FÉ, NÃO CEDAS!!!

Assista, ouça e deixe Jesus falar com você através deste hino interpretado pela abençoada Lauriete.



quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Não há mais acusação para quem está em Jesus


Evangelho segundo João, capítulo 8.10,11:

10 E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

Em nossa sociedade, geralmente, quando alguém erra, as pessoas acusam, intitulam, e mesmo caluniam, difamam aquele que caiu no erro. Quando não difamam, a pessoa passa a sofrer preconceitos. No caso da mulher adúltera, os fariseus a encontraram numa situação desfavorável: a mesma estava traindo seu marido, no entanto, o homem com o qual ela estava também estava pecando, e era passível de morte (Lv 20.10; Dt 22.22). Mas apenas a mulher estava sendo acusada. De fato, a Lei mandava que esta fosse, junto com o seu amante, apedrejada. Mas os fariseus queriam testas o Filho de Deus. Jesus poderia acusar, pooderia dizer para a apedrejarem, poderia absolvê-la, porém, ele apenas deixou para que aqueles a julgasse, sob uma condição: apenas quem não tivesse nenhum pecado. (Jo 8.7). Como está a sua vida? As pessoas te acusam, te perseguem, fazem de você um melindrado, te julgam como um marginal, uma prostituta, um perdido? Jesus nos ensina muito nesta ação: quem é alguém capaz de condenar outro? Como condenaremos nosso irmão (ã) pois mais deturpável que seja a sua ação? Para Deus, pecado é pecado. Os acusadores poderiam não ter pecado da mesma forma que a mulher, mas só o fato deles a julgarem, já estavam pecando. Porém, Jesus demonstra que não veio condenar, mas salvar os perdidos, os pecadores, por mais pecadores que estes sejam. Ele salvou a mulher do apedrejamento, que seria sua morte; além disso, a deu liberdade, já que os acusadores um a um foram se retirando. Na cruz do calvário Jesus morreu, se entregou em sacrifício para libertar a mim, a você e a todos que se achegam a ELE arrependidos, independente de qual condição esteja. Alguém pode ter dito para você que é o fim, que assim como a mulher você será morto, apedrejado. Eu lhe digo seguramente que Jesus te vê como alguém que tem valor, pois você é a imagem e semelhança de Deus. Jesus conhece cada momento de sua vida, cada ponto fraco, e ELE quer te dar uma nova chance, assim, como deu a esta mulher do texto biblico. ELE te estende a mão neste momento, e te pergunta, "onde estão seus acusadores"? Essa é uma oportunidade que Deus te concede para que, assim como a mulher adúltera, você se lance a ELE, entregando tudo aquilo que tem te perseguido, confessando seus pecados arrependido, e entregando sua vida a ELE, que morreu, mas ressuscitou e neste momento está no Céu aguardando que você responda ao seu socorro. Jesus Cristo quer te salvar....não se importe com o que acham de você, mais reflita: Jesus Cristo quer mudar sua vida, quer mudar sua história. Basta você aceitá-lo como seu Salvador, e atender ao chamado do Mestre, pois sem Jesus, não há salvação, mas sim condenação.

Entregue sua vida a Jesus, Ele quer te salvar, retirar toda acusação que satanás lança neste instante em sua vida, usando pessoas e mesmo trazendo em mente seus pecados. Jesus quer te dizer : ''vá, e não peques mais".

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ore um pouco mais, jejue um pouco mais, consagra um pouco mais, santifica um pouco mais, quebranta um pouco mais, chore um pouco mais

Cruzada Evangelística Vassouras para Cristo - benção para Vassouras


Estive presente na Cruzada Evangelística Vassouras para Cristo, no E. C. XV de Novembro...foi uma maravilha ver o povo vassourense adorando ao Senhor Jesus em espírito e verdade, se alegrando, quebrantando-se na presença de Deus. Foi gratificante ver o povo cultuar a Deus, bem como ver Deus operar , realizando cura, edificando seu povo, dando unção aos que crêem, tocando vidas profundamente. Deus tem grande obra nesta cidade, e para essa obra concretizar-se, é necessário que cada cristão vassourense, se conscientize de seu papel, independentemente de denominação. Jesus está voltando, precisamos de fato viver o Evangelho bíblico, necessitamos estar, como povo de Deus, em união, orando, intercedendo, buscando saber a vontade de Deus em nossas vidas, bem como realizar sua obra, seja evangelizando, seja consolando uns aos outros, pois foi para isso que o Senhor nos elegeu - para darmos frutos de nossa salvação em Cristo. Que Deus vos abençõe, vassourenses, em nome de Jesus.

Mercadores da Fé

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2. Co 2.17

“ Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus”

Hoje infelizmente as palavras de Paulo se tornam mais reais entre nós do que na igreja de Corinto. O puro Evangelho tem sido mistificado, e pior, mercadejado, comercializado. Em nosso tempo, os pregadores não se preocupam em manter a pureza da Palavra, hoje falar do nosso Senhor Jesus não significa mais falar do plano de salvação proposto por Deus através do sacrifício de Seu Filho Jesus, da necessidade de arrepender-se e voltar para Deus. A necessidade de se santificar foi esquecida, e pior, os pregadores preferem falar mais de coisas supérfluas espiritualmente, que em nada edificam o crente espiritualmente, melhor, preferem falar de prosperidade, de bênçãos financeiras, de vitória sobre vitória, e até mesmo de barganhas com Deus, como se o dinheiro humano fosse capaz de comprar o dono do ouro e da prata. Com isso, vemos os escândalos em nome da fé mancharem a pureza do Evangelho; pregadores não pregam a palavra, mas o que dá dinheiro, o que trazem a estes riquezas, mansões, carrões, e popularidade. Ah se João Batista fosse vivo!!Este falava a verdade, e por isso, a multidão o ouvia, mesmo que este trouxesse, mediante a palavra, os pecados destes ouvintes ao conhecimento de todos. E não pousava em hotel cinco estrelas, não bebia água mineral, não usava terno de grife, nem cuidava de si como um popstar, suas refeições não tinham caviar, não tinham filet mignon, João batista não ‘’cobrava’’ para pregar, nem buscava sua glória, mas entendia que ‘’Jesus tinha de crescer, de aparecer, e ele, João batista, diminuir”. João foi o mais popular profeta....as pessoas iam ao deserto ver o homem que se vestia de pelos de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre...o povo não se importava se a pele deste pregador não tinha beleza...não se importava se seu cabelo era despenteado, nem se seus braços eram frágeis....o povo tinha sede da verdade, e essa era a palavra na boca de João....agora, queria saber porque os pregadores modernos querem credenciais, grife, hotel a 2.000,00 R$ a diária (que dá para sustentar muitos mendigos com refeições), viajar de 1ª. classe (e missionários no interior andam a pé, em lombo de cavalos), comer em restaurante de ponta com pratos à 200,00R$ (e os irmãos da igreja as vezes nem um ovo tem para comer), e pior, o mais cruel : esses ‘’pregadores’’ se tornaram mercadores da fé...reivindicam ser profetas de Deus, mas só entregam a mensagem se receberem dos homens 1.000,00, 2.000,00, 3.000.000 e até 40.000,00 ou mais para falarem o que receberam de graça....e ainda dizem que o trabalhador é digno de salário (enquanto os ‘’gurus’’ recebem essas fortunas, eu, você e nossos conservos em Cristo trabalham horas a fio para receber, em média, 16,00, 20,00 e no máximo, quando possuímos uma faculdade um doutorado, 100,00 e no máximo 250,00R$ por dia, dependendo da instituição); enquanto eles se enriquecem usando o nome de Deus, o povo passa fome, o irmão desempregado fica com o nome no SPC e ninguém o ajuda. A culpa disso é nossa, que quando os pastores anunciam que os ‘’mercadores’’ serão os preletores, concordamos sem protestar. Queria saber o porque que essa peste invadiu as igrejas. Queria saber de um pregador mercador porque ele não cobra menos, porque não aceita uma oferta de acordo com as condições da igreja. Concordo que muitos dos pregadores que recebem para pregar, possuem por trás deles um ministério sólido, com famílias missionárias a serem sustentadas, bem como financiam missões, projetos sociais, fundações filantrópicas...mas existem os picaretas, que pegam o dinheiro do povo e investem em si mesmos, e não estão nem ai para os pequeninos e suas necessidades. É tempo de voltarmos a praticar a caridade entre os santos, é tempo de olharmos para nossos verdadeiros objetivos quanto ao ministério a nós entregues. A Bíblia de Aplicação Pessoal (Créditos a CPAD), nas notas sobre 2Co 2.17, nos diz que “alguns pregadores da época de Paulo eram mascates ou falsificadores da Palavra de Deus que pregavam sem compreender a mensagem do Senhor e sem se importar com o que acontecia com os seus ouvintes. Não estavam preocupados em promover o Reino de Deus – queriam apenas dinheiro. Ainda hoje existem pregadores e ensinadores que se importam apenas com o dinheiro, e não com a verdade. Aqueles que verdadeiramente falam em nome de Deus devem ensinar a sua Palavra com sinceridade e integridade, e nunca pregar por razões egoístas (1 Tm6.5-10).

Ainda na carta aos Coríntios, no Capítulo 10.12, o apóstolo Paulo diz que “porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento” e no versículo 18 ele diz “aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor”. E você, pregador, o que tem gloriado? O que tem buscado? Qual o fundamento de seu ministério? Todos somos servos, e Jesus mesmos se colocou em posição de servo para nos dar o exemplo. Lavou os pés de seus discípulos demonstrando humildade. Vemos hoje os púlpitos se tornarem picadeiros, onde pregadores parecem palhaços em suas falácias e recadinhos para outros pregadores, como se alguém fosse melhor, mais espiritual do que outro. Puro orgulho, pura vaidade, pura palhaçada..e o povo assiste na platéia seus palhaços e aplaudem suas piadas e macaquices, já que Bíblia mesmo eles não pregam, profetizar da parte de Deus mesmo, eles não profetizam, pois falam do que seus corações estão cheios: inveja, ira, contendas, ódio, e até ameaças e maldições.

Que possamos ver, se, de fato, estamos buscando, através do santo ministério da palavra, cumprir o Ide de Jesus, buscando ver manifesta a glória de Deus, e sua graça crescendo e salvando através de Jesus Cristo, ou se estamos buscando interesses pessoais, fama, glória humana e enriquecimento ilícito. Que voltemos ao Evangelho, puro, onde a pregação consiste em manifestar o poder de Deus em Jesus Cristo ao homem pecador, salvando-o através da pregação.

Wallas Saraiva, acadêmico de Enfermagem e Auxiliar de Trabalho da Assembléia de Deus Ministério em Vassouras/RJ, Pr Fernando de Araújo Bastos.

domingo, 16 de agosto de 2009

A Igreja que não existe mais

por Ariovaldo Ramos

“Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.” At 2:43-47

Na época do surgimento da Igreja do Novo Testamento, a palavra igreja significava, apenas, uma reunião qualquer de um grupo organizado ou não. Assim, o texto nos revela que havia um grupo organizado em torno de sua fé (Todos os que criam estavam unidos) – todos acreditavam em Cristo.

Segundo o texto, os participantes do grupo do Cristo não tinham propriedade pessoal, tudo era de todos (tinham tudo em comum) – os membros desse grupo vendiam suas propriedades e bens e repartiam por todos – e isso era administrado a partir da necessidade de cada um; e se reuniam todos os dias no templo; e pensavam todos do mesmo jeito, primando pelo mesmo padrão de vida (unânimes); e comiam juntos todos os dias, repartidos em casas, que, agora, eram de todos, uma vez que não havia mais propriedade particular; e eram alegres e de coração simples; e viviam a louvar a Deus; e todo o povo gostava deles, e o grupo crescia diariamente. Diariamente, portanto, havia gente acreditando em Cristo, se unindo ao grupo, abrindo mão de suas propriedades e bens e colocando tudo à disposição de todos.

Essa Igreja era a Comunhão dos santos – chamados e trazidos para fora do império das trevas, para servirem ao Criador, no Reino da Luz.

Essa Igreja não precisava orar por necessidades materiais e sociais, bastava contar para os irmãos, que a comunidade resolvia a necessidade deles.

Deus havia respondido, a priori, todas as orações por necessidades materiais e sociais, fazendo surgir uma comunidade solidária.

O pedido: “O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje." (Mt 6.9) estava respondido, e diariamente.

Então, para haver o “pão nosso” não pode haver o pão, o bem ou a propriedade minha, todos os bens e propriedades têm de ser de todos.

Mais tarde, eles elegeram um grupo de pessoas, chamadas de diáconos – garçons, para cuidar disso (At 6.3). Então, diante de qualquer necessidade, bastava procurar os garçons, que a comunidade cuidava de tudo. Era o princípio do direito: se alguém tinha uma necessidade, a comunidade tinha um dever.

Essa Igreja não existe mais!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

DESEJO MISSIONÁRIO

Oremos para os Missionários que neste instante sofrem perseguições severas, e mesmo morte, em diversos países onde Evangelizar é um desafio


O Pão que dá vida (Escrito em 05/11/2004, por Wallas Saraiva)

João 6.35 : "Então, Jesus declarou: Eu Sou o Pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede".


(Um escrito feito há quase cinco anos atrás, mas ainda atual para uma saudável reflexão)

Estive meditando durante a tarde desta sexta-feira , sobre a carência nestes últimos anos de uma unção genuinamente do Espírito Santo sobre a Igreja em alguns países do mundo. Vejo que os ''modernistas'' fazem longos discursos sobre prosperidade, quebra de maldição, moderação espiritual (não podemos nos emocionar durante os cultos, nem chorar sentindo a presença de Deus, dizem que os dons do Espírito Santo se cessaram, ou seja, o Espírito Santo deve ser controlado). Muito falatório, muito cardápio, muita receita. Mas, quando sentamos à mesa para nos alimentarmos espiritualmente, o que colocam em nosso prato nos faz, depois de algumas horas, passarmos por aflições espirituais, como dúvidas acerca da vontade de Deus em nossas vidas, rebeldia contra a Palavra de Deus, e até mesmo ''imprensarmos, obrigarmos" Deus a nos dar as bençãos que precisamos, como se fossemos merecedores e Deus devedor. Olhando para João 6.25-28, observo o porquê disso tudo. Como os discípulos que acompanhavam o Mestre, o povo hoje não está preocupado com o que é Eterno, que produz verdadeira satisfação. Só querem o que é perecível: carros, casas, dinheiro. Não estou rejeitando isso, pois todo aquele que trabalha deve gozar dos frutos de seu trabalho. O que quero dizer é o seguinte: Já tens o pão que dá verdadeira vida? Este pão é Jesus Cristo, que não veio aqui para nos dá riquezas perecíveis. Isso é apenas uma consequência benéfica que recebemos, se realmente dedicarmos nossa vida à causa eterna. Jesus veio, morreu por nossos pecados, ressuscitou para nos salvar da condenação eterna, e vive para nos dar vida, e vida com abundância (Jo 10.10). Essa vida deve ser marcada pela habitação do Espírito Santo, produzindo frutos de arrependimento. A Igreja deve voltar à esses princípios. Jesus é o Pão da Vida, e quer nos alimentar com seu poder, nos fortalecendo para as batalhas contra o diabo, que se findarão quando estivermos com Cristo (Rm 16.20). Alimente-se á cada dia de Jesus Cristo, e tenha a Vida Eterna (Jo 3.16,17). Amém.

CONVITE ESPECIAL

HOJE INICIA-SE A PARTIR DAS 18:00 NO E.C. XV DE NOVEMBRO EM VASSOURAS-RJ, A CRUZADA EVANGELÍSTICA ''VASSOURAS PARA CRISTO'', SOB A LIDERANÇA E ORGANIZAÇÃO DO PR. DAVI ELIAS PEREIRA, PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA DE DEUS NO BAIRRO SANTA TERESINHA EM VASSOURAS-RJ. O PRELETOR DURANTE ESTE EVENTO SERÁ O PR. JOÃO AGUIAR (SP), ALÉM DE HAVER PRESENÇA CONFIRMADA DE CANTORES E CANTORAS DO RJ E SP. SEJA BEM VINDO, EM NOME DE JESUS.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Manobra abortista e homossexualista do presidente Lula



Mensagem de Marcio de Assis Santos Cordeiro para Julio Severo:

A paz do Senhor Jesus!

Tive conhecimento do seu blog através do autor do blog “Marcas de Cristo”, um amigo meu e irmão em Cristo. Observei que o sr. trava uma forte luta contra o homossexualismo e a disseminação dessa idéia, na verdade imposição. Por isso tomei a liberdade de lhe enviar a carta que escrevi à Procuradora Geral da República, Senadores, alguns ministros do STF, Associações Cristãs e até mesmo à Igreja Católica com o objetivo de que alguém possa contestar essas duas ações (ADPF — Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental) realizadas pelo governo federal e pelo governador Sérgio Cabral. Uma ADPF, para que o sr. possa entender, é cabível quando se entende que a administração pública realizou algum ato descumprindo algum preceito fundamental da Constituição Federal, em geral contidos no artigo 5º, direitos isonômicos, ou seja, que podem ser desfrutados por qualquer pessoa independente de normatização, comum a todos, por isso tido como fundamentais.

Essas ações só podem ser impetradas por partidos políticos com representação parlamentar ou pela procuradoria geral da República (pode haver alguns outros propositores que não me recordo agora). Nesta carta tento alertar as autoridades para a manobra realizada pelos proponentes dessas ações em tentar enganar o STF caracterizando a negativa por parte da administração pública em conceder direitos de relação estável contidas no código civil (art 1.723 do novo Código Civil) e todos benefícios correspondentes a uniões de homossexuais. Na carta mostro o absurdo jurídico de se considerar esse pleito como preceito fundamental, que na verdade é uma grosseria jurídica, mas como o STF é político é necessário uma pressão para mostrar que estamos de olho. Para se ter uma idéia, a ação da procuradoria não tinha pólo passivo, ou seja, qual ato da administração pública que estava sendo atacado e nesses casos o STF indefere e pronto. Só que aqui o STF devolveu os autos à procuradoria e deu prazo para que ela especifique o pólo passivo. Um absurdo, onde vemos a disposição política do STF.

Vejo nesse caso uma inércia da bancada parlamentar em atacar essa manobra, ainda mais quando é muito fácil comprovar a falta de base material e jurídica por parte da procuradoria. Temo que a bancada "evangélica" que é pró-Lula esteja fazendo um acordo de silêncio em troca de algum benefício político. Pois bem, peço apenas que me acuse o recebimento do e-mail e todo seu conteúdo. Segue a carta.

Obs.: Quando na carta digo que não há registro histórico na humanidade de ser humano que não tenha nascido de interação natural de órgão masculino e feminino e não cito a exceção de Jesus é porque estou sendo essencialmente técnico e não quero dar lugar a argumentação de que é entendimento fruto de preconceito religioso, muito usado pelos homofobistas e seus defensores (Eclesiastes 7: 16).


Carta para a Procuradora Deborah Duprat, em 7 de Julho de 2009

À Excelentíssima Sra. Procuradora Geral da República,

li no site de notícias do STF que Vossa Excelência teceu parecer favorável à legalização da união homoafetiva, ou seja, pretende legalizar o casamento entre homossexuais nos moldes do que ocorre hoje entre casais heterossexuais. Em suas alegações a Sra. Defende que a opinião contrária é fruto do preconceito e discriminação. Do mesmo modo seu entendimento que a leva a achar que os homossexuais tem os mesmos direitos que casais heterossexuais é também um conceito, pré formado ou ao, mas não passa disso, um conceito, e muito particular, diga-se de passagem. É sobretudo fruto de um conceito ideológico. É fácil demonstrar isso quando se detecta a necessidade que a Sra. teve de utilizar sofismas para fazer parecer fruto de um entendimento baseado em materialidade jurídica como os princípios constitucionais. Isso é lamentável partindo da Sra. devido ao cargo que ocupa, porém não surpreendente quando nos deparamos com a atual conjuntura em que os valores como verdade e fidelidade são considerados como retrógrados.

A Sra. se baseia no texto constitucional que proíbe “discriminações relacionadas à orientação sexual” e que determina a promoção do “bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. A discriminação se refere a praticar crime contra alguém devido a um entendimento, concepção ou conceito a cerca desta pessoa onde o criminoso entende que se justifica esse crime por distingui-la dentre os demais seres (prefixo dis) por motivos de origem, raça, sexo (não sexualidade) ou qualquer outro motivo, pois a etimologia da palavra nos remete à essa compreensão. Esse crime pode ser cerceamento dos direitos alheios ou qualquer outro baseado nesse entendimento como agressão, usurpação, ou seja, qualquer atitude ilícita prevista em lei, isso baseado no também princípio constitucional que diz que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Enquanto não existe prerrogativa legal, a própria lei ou ato normativo com força de lei que obrigue o reconhecimento dessa relação como estável e igual à de casais heterossexuais, não se pode caracterizar a negativa do agente público a esse reconhecimento como discriminação, inclusive o agente que assim for considerado pode estar sofrendo injúria ou calúnia segundo a materialidade da lei. Não discriminar significa não cometer ações desiguais, a acepção de pessoas na oferta dos direitos legais, impedir pessoas de usufruir direitos isonômicos. E o direito à reconhecimento de união estável familiar não é isonômico na medida em que só são materialmente permitidos à casais heterossexuais quando sacramentados em cartórios e prova disso é que até casais heterossexuais amaziados devem possuir o requisito tempo para se equipararem à primeira condição citada. E nisso que reside a implícita confusão, e todo sofisfa tem esse objetivo de confundir implicitamente para justificar o engano, e pode-se ser sofista de forma consciente ou inconsciente, porém o mal causado será o mesmo. Urge então a necessidade da destruição desse sofisma, desse erro de conceituar a legalizão material da união civil heterossexual sob título de casamento, uma espécie de contrato que gera deveres e direitos definidos e específicos, intríscecos e inerentes à essa união, como um direito gerido pelo princípio da isonomia. Por isso diferente do que a Sra. alega não há base material na constituição em que possa se assentar esse direito, ainda mais quando o texto legal a que se refere o casamento no código civil explicita com clareza que se trata de casais heterossexuais ( art 1.723 do novo Código Civil).

O princípio da isonomia trata de direitos incondicionais, que podem ser desfrutados por quaisquer cidadão, sob qualquer condição, direitos esses que por essa característica são poucos. A maioria dos direitos exigem condições para seu usufruto. Direitos regidos pela isonomia total seriam o direito à vida, à saúde, à alimentação, a não fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, ou seja, direitos que não requerem condições, requisitos ou normatização legal definida em lei. Um exemplo: eu poderia entrar como cidadão comum em uma audiência do STF e exigir, baseado no princípio da isonomia, que o Ministro Gilmar Mendes saísse de seu assento para que eu o ocupasse e presidisse tal sessão? Seria uma loucura! Posso eu também, com gozo pleno da minha saúde de 41 anos, entrar em uma fila destinados à idosos em uma agência bancária invocando o princípio da isonomia? Seria também não menor loucura! Posso eu exigir que o carro oficial destinado a um parlamentar me sirva de condução, invocando o princípio da isonomia? Esses exemplos podem se multilicar exponencialmente, para demonstrar que existem direitos que só podem ser usufruídos por determinadas pessoas cuja a discriminação (no sentido de distinguir, separar) é definida e regida por parâmetros legais, normatizados sob forma de lei.

Na verdade, isso tudo demonstra que o STF deveria rejeitar essa ação por não existir sequer presunção de se estar infrigindo pressuposto constitucional. A administração pública tem o direito de negar a homologação da união civil entre homossexuais, já que não existe lei ou norma legal que a permita assim agir, e por conseguinte todos os direitos derivados dessa homologação. Se assim o fizesse o STF estaria criando uma nova norma legal, uma nova lei, já que o texo legal diz claramente que a união civil chamada matrimônio, casamento, só é permitida entre heterossexuais. E o STF tem o direito de propor novas leis, segundo a clareza do texto constitucional, mas não de deferí-las. Isso é prerrogativa única e intransferível do Congresso Nacional. O STF pode até arbitrar, porém deve evitar ao máximo, conflitos gerados pela falta de normatização de algumas leis. Só o executivo, sob circunstâncias excepcionais, pode criar normas com força de lei por um curtíssimo período de tempo (medidas provisórias), porém caberá ao Congresso Nacional, em última e inevitável instância, deferí-las.

Achar politicamente correto conceder esse direito aos homossexuais, entendendo como fazer-lhes justiça, é direito isonômico de qualquer cidadão. Mas o STF não pode fazê-lo senão pela propositura de projeto de lei ao Congresso Nacional. Instituir esse direito, legislar, por decisão judicial é ir contra o estado democrático de direito e pô-lo em risco, abrindo caminho para um futuro sombrio, onde a independência dos poderes não existirá. O caso de Honduras é bem didático.

Se os defensores desses direitos aos homossexuais querem agir legitimamente que busquem parlamentares, façam a pressão democrática legítima ao Congresso Nacional para discutir e aprovar um projeto desse tipo. Nem o argumento da demora devido à problemas instríscecos do Congresso Nacional em discutir e aprovar leis pode sobressair sobre o bem maior que é o estado democrático de direito, a tão duras penas conquistado. Que os signatários deste entendimento emfavor dos homossexuais não queiram agir como os guerrilheiros do Araguaia, porém hoje usando a caneta do STF ao invés do fuzil. E o STF não pode nem alegar ser fruto de pressão popular, pois se fizermos um plesbicito sobre o tema o resultado não seria nada animador aos defensores dessa causa, pois sérias pesquisas já demonstraram que cerca de 90% da população é contra, e não devemos esquecer esse sentimento e passar por cima dele via golpe jurídico.

A Sra. pede a “obrigatoriedade do reconhecimento, como entidade familiar, da união entre pessoas do mesmo sexo, desde que atendidos os mesmos requisitos exigidos para a constituição da união estável entre homem e mulher”. Pretende, ainda, que o Supremo declare que “os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis estendem-se aos companheiros nas uniões entre pessoas do mesmo sexo”. Aos argumentos dos opositores a Sra. diz que “é francamente incompatível com o princípio da isonomia e parte de uma pré-compreensão preconceituosa e intolerante, que não encontra qualquer fundamento na Constituição de 88”. Já foi demostrado que o princípio da isonomia é materialmente inviável na sua argumentação, senão sofista. Isonomia seria se eu impedisse um homossexual, e pelo fato de sê-lo de entrar em algum lugar público, entrar em alguma fila, comprar alguma coisa, etc. Esses sim são direitos isonômicos, inerentes e pertencentes a qualquer cidadão não privado de sua liberdade. Enquanto não se reconhece a união homoafetiva igualando à família heterossexual materialmente sob forma de lei ou ato normativo com força de lei, não se pode falar em isonomia como argumento da ciência do direito, não cabendo nem mesmo comparação para estabelecer parâmetros de igualdade, e para fazê-lo não se estará agindo no campo do direito e sim no campo político. Se o STF agir como órgão estritamente jurídico, técnico, o que é improvável, sugerirá que a Sr.a volte aos bancos acadêmicos ou se filie a algum partido e concorra a eleições para tentar fazer acontecer esse seu anseio ideológico em legítima ação legislativa, através de um projeto de lei.

Agora vamos nos ater ao novo conceito de família, pois a Sra. e os defensores dessa equiparação criaram um novo conceito de família, desprovido de total materialidade científica. A família heterossexual é uma relação biológica fundamental e insubstituível da qual depende o futuro da espécie humana. A família tem sua raiz material na necessidade reprodutiva da espécie humana, e a heterossexualidade é prerrogativa material, biológica única e insubstituível para a existência humana. Não existe registro na história da humanidade de nenhum ser humano gerado por ação que não seja pela natural interação de órgãos sexuais masculinos e femininos. Família produz parentela, produz outros seres. Sem essa condição não estaríamos aqui, nem eu nem a Sra. A relação heterossexual é condição indispensável e única para a existência da espécie humana. A relação sexual, cientificamente e materialmente falando, é instrumento reprodutivo de manutenção da vida. Logicamente que os seres humanos a utilizam na busca de prazer, exorbitando sua tarefa biológica, porém quando essa relação não produz seres humanos, não produz FAMÍLIA, passa para o domínio do campo subjetivo, afetivo, cuja compreensão é discricionária e assume por esta natureza subjetiva uma diversidade de matizes que podem coadunar mas também se contrapor, ao contrário do que acontece com o entendimento material da ciência biológica. Então família humana, material e insofismavelmente falando, continua e continuará sendo por ao menos alguns milhares senão milhões de anos, em que pese os parâmetros temporais da evolução das espécies, a relação de parentesco fruto de relação heterossexual. Até a lei reconhece essa materialidade quando obriga a um pai biológico a pagar pensão para a subsistência de um filho independente de qualquer vínculo afetivo que este queira estabelecer.

Então se deduz que a condição de sexualidade entre homossexuais não gera família, como sofisticamente a Sra. quer demonstrar para presumir igualdade segundo o argumento de defesa dos tais contra a discriminação sexual. Materialmente esse argumento não se fundamenta. A Sra. mesmo se contradiz quando afirma que sua concepção dessa “nova” família é do ponto de vista ONTOLÓGICO, subjetivo, e não poderia ser diferente. Então o que resta apenas é a condição afetiva. É este o único pilar em pode se sustentar essa tese. Não a estabilidade das relações sexuais e sim a estabilidade das relações afetivas, que exclui em absoluto a sexualidade. Um homem pode freqüentar um prostíbulo e ter a preferência em usar os serviços de uma determinada prostituta por anos a fio, sem estabelecer nenhum vínculo afetivo, e nem por isso a sexualidade existente entre os dois gera família, mas se houver um descuido aí sim gera família. Seguindo o viés da Sra. uma relação fraterna entre dois homens heterossexuais, uma forte e longa amizade, um companheirismo solidário ativo e comprovadamente testemunhado por muitos deveria gerar direitos de um sobre a herança de outro, pensão, benefícios de plano de saúde, etc. Amizades surgidas desde a infância, com laços muito mais sólidos e de fácil comprovação e testificação. Se o homossexual quer deixar algo para seu parceiro que o faça em vida em testamento. Se quiser que ele seja beneficiário de plano de saúde que se abra essa possibilidade para qualquer pessoa, qualquer cidadão, ou seja, que todos possam colocar como beneficiário que assim desejar de acordo com o nº permitido pelo plano. O que não se pode é querer dividir heranças e pensões entre famílias biológicas e adúlteros conscientes heterossexuais ou homossexuais, legitimando a traição, o engano, a mentira, a manipulação, instrumentos sem os quais essa relação não subsistiria. E isso, que já era um assinte quando os traidores eram heterossexuais, já há muito tem sido observado como louca jurisprudência beneficiando homossexuais, pois na verdade a única admissibilidade ética é quando desta maligna relação às sombras, haja geração de filhos, condição impossível entre homossexuais.

O seu entendimento sobre a questão é político e a Sra. está querendo impô-lo fazendo-se valer de sofismas, de uma pseudo-materialidade jurídico-constitucional, aproveitando-se oportunamente da acromegalia do judiciário, levando em consideração que o legislativo está paralisado no Senado e na Câmara devido a enxurrada de medidas provisórias do executivo que também se auto-infectou de acromegalia oportunista. A Sra. tem todo direito de defender suas concepções e conceitos políticos, pré formados ou não, porém na esfera legislativa. Mas no caso de ter defendido essa tese no STF poderia e deveria ter sido verdadeira e exprimir sua subjetividade, o conteúdo político da sua concepção. Espero que o STF seja o suficientemente técnico, que reconheça seu verdadeiro papel, e não queira legislar nesse caso, como infelizmente tem feito. Se a justiça é cega ela não deve olhar de onde vem a turba, a pressão, já que ir contra essa questão não é ser politicamente correto segundo alguns, mas isso é a preocupação de políticos e não magistrados. Assim será descoberto o conteúdo manobrista e oportunista político dessa ação, consciente ou não.

Sem mais, respeitosamente, porém verdadeiro, subescrevo-me.

Marcio Assis

Fonte: Jesus Site - www.jesussite.com.br

domingo, 9 de agosto de 2009

Existe perseguição religiosa no Brasil?


Ainda não, mas poderá existir. Segundo alguns evangélicos, caso se aprove a Lei da Homofobia


Por Eclésia

O Brasil, um país reconhecido no mundo inteiro por sua tolerância e respeito às diferentes raças, etnias e religiões, pode estar diante de uma ameaça iminente à liberdade de expressão e de culto. Se os nebulosos prognósticos se confirmarem, em breve será possível assistir pastores sendo presos por pregarem o Evangelho como já acontece em muitos países da África, pais perdendo a guarda dos próprios filhos por transmitirem a eles suas convicções religiosas, como ocorre no Oriente Médio, e crentes passando por extenuantes sessões de tortura, como na China e na Coréia do Norte, porque distribuíram Bíblias. Tudo isso aqui, bem na frente dos seus olhos.

Sensacionalismo? Não para a organização missionária Portas Abertas, uma das entidades mais respeitadas em todo mundo na defesa dos direitos humanos e no apoio aos cristãos em países onde é proibido exercer livremente a fé. Desde outubro, a entidade realiza com apoio de líderes e igrejas evangélicas uma campanha de conscientização e protesto junto a deputados e senadores para evitar a aprovação de dois projetos de lei: o 122/06, que está em tramitação no Senado, e o 6418/2005, na Câmara dos Deputados. Ambos proíbem a discriminação contra homossexuais e se tornaram conhecidos popularmente como “Lei da Homofobia”.

“Uma leitura do projeto que está no Senado e pode virar lei a qualquer instante até porque tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva revela que a pregação de alguns trechos da Bíblia poderão ser criminalizados, independente da interpretação da corrente religiosa”, informa o texto da campanha da Portas Abertas. A base seria um dos artigos do projeto, que prevê prisão de um a três anos para quem for condenado por injuriar ou intimidar um homossexual ao expressar um ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário a sua orientação sexual.

O documento considera o projeto da Câmara ainda mais pernicioso. “Ele cita um aumento da pena em um terço para qualquer um que fabrique, distribua ou comercialize quaisquer pontos de vista contra homossexuais, sejam impressos ou verbais. No caso dos impressos, o projeto determina seu confisco e destruição, o que permite que as autoridades brasileiras recolham e destruam Bíblias. Já programas de rádio e televisão podem ser tirados do ar.”

A Portas Abertas considera que os projetos também ameaçam indiretamente todas as igrejas e seus membros, que dão dízimos e ofertas, ao falar sobre prisão de dois a cinco anos para quem financiar, patrocinar ou prestar assistência aos transgressores da lei. “É uma ameaça mais gritante a todos os crentes brasileiros, que são os principais financiadores de missões, igrejas e programas nos meios de comunicação de massa que se propõem a pregar o Evangelho”, denuncia.

Sem sentido – Para o pastor Gelson Piber, líder no Brasil da Igreja da Comunidade Metropolina (ICM) – a maior igreja cristã gay do mundo, com mais de 40 mil membros – essa interpretação dos projetos de lei é absurda. “A questão é que precisamos de menos críticas e maldições saindo da boca dos cristãos e mais bênçãos. A pessoa pode até discordar, expressar sua opinião, mas não precisa ofender, afirmando que os homossexuais vão para o inferno e que são amaldiçoados”, defende ele.

Piber acredita que faltam argumentos e por isso muitos evangélicos estão criando uma onda de denuncismo sem sentido. “Em momento nenhum os projetos de lei dizem que posições contrárias são criminosas, isso é interpretação. Tem gente falando que dois homens poderão entrar num templo, acariciarem-se e ninguém poderá fazer nada. Ora, se isso acontece na minha igreja, eu corrijo e continuarei a corrigir tais pessoas, sejam elas homo ou heterossexuais, porque templo não é lugar para isso.”

O pastor, que mora no Rio de Janeiro, mas responde por igrejas espalhadas por todo o país há coisa de três anos, cita o Rio Grande do Sul como força para seus argumentos. “Lá já existe uma lei estadual parecida e nenhum cristão foi preso por expressar sua opinião, desde que com respeito”, diz. E completa: “Posições teológicas não devem interferir no Direito Civil. O Brasil é um dos países mais violentos do mundo contra homossexuais, com um assassinato a cada três dias. Essa lei é uma oportunidade de combatermos a intolerância”.

Opiniões contrárias a parte, o que muita gente quer é conciliar uma forma de combater o preconceito e a discriminação, mas também impedir o advento daquilo que vem sendo chamado no Brasil de “ditadura gay”. E assim evitar que aconteçam casos por aqui como o do militante evangélico Stephen Green, que foi preso e processado em setembro na Grã-Bretanha sob acusação de comportamento ameaçador. E qual foi o seu crime? Ele distribuiu folhetos em uma manifestação homossexual, que traziam passagens bíblicas contrárias ao homossexualismo e com a exortação: “Deixem os seus pecados e serão salvos”.

Por aqui, mesmo sem lei, evangélicos são processados periodicamente por discriminação. No final de agosto, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) denunciou o pastor Silas Malafaia ao Ministério Público Federal por declarações feitas em seu programa de televisão Vitória em Cristo. Em Rancho Queimado (SC), a 60 quilômetros de Florianópolis, o pastor luterano Ademir Kreutzfeld foi processado pelo editor do jornal O tropeiro, Júlio César Orviedo, por prática homofóbica. O pastor ligou para comerciantes locais, alertando-os de que o jornal divulgava o homossexualismo, o que fez com que o jornal perdesse anúncios. Depois de muita polêmica, o editor desistiu da queixa-crime e o processo acabou arquivado.

Neutro em assuntos de religião, o presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Luiz de Oliveira, acredita que os projetos de lei, caso sejam aprovados, não resolverão a questão. Pelo contrário, deverão acirrar os ânimos: “O PL do Senado, por exemplo, fere o princípio constitucional da liberdade de crença e expressão e destrói qualquer manifestação religiosa e exortação, seja feita por um padre, sheik, rabino ou por um pastor. As religiões não concordam com o comportamento homossexual por causa de suas doutrinas, marcos irremovíveis que precisam ser respeitados. Devemos pensar em uma lei para coibir o preconceito, mas sem excessos”.

Marcos Stefano
Jornalista da revista Eclésia


Todos os direitos a Revista Eclésia.


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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Novelas e suas influências malignas

Apocalipse 2. 20-23

20 - Todavia tenho contra vocês o seguinte: Você está permitindo aquela mulher Jezabel, que
se chama a si mesma de profetisa, ensinar aos meus servos que o pecado do sexo não é
questão grave; ela os instiga a praticar a imoralidade e a comer carne que foi sacrificada aos
ídolos.
21 - Eu dei tempo a ela para mudar sua mente e atitude, porém ela recusou.
22 - Agora preste atenção ao que estou dizendo: eu a prostrarei doente numa cama, numa
tremenda aflição, juntamente com todos os seus seguidores imorais, a menos que eles se
voltem para mim novamente, arrependidos do seu pecado com ela;
23 - e ferirei de morte os filhos dela. E todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda
profundamente o coração e a mente dos homens; eu darei a cada um de vocês aquilo que
merecer.


Quando nosso Senhor Jesus Cristo revelou esta carta à João em Patmos ela era dirigida à Igreja em Tiatira, um aigreja que embora possuisse boas obras, tais como amor, fé e serviço, tinha também um grave problema: a imoralidade. Infelizmente em nossos dias, nós, a Igreja Viva, o Templo do Espírito Santo, temos levado para nossos lares, para nossas vidas e famílias, imoralidades terríveis através das telenovelas. Ontem minha família assistia uma novela em horário nobre, que faz apologia a pseudodeuses da cultura indiana....uma mulher casada sedava seu marido e ia ao encontro de um jovem, traindo o marido...se já não bastasse a situação envolvendo idolatria e feitiçaria, a emissora apela, em suas teledramaturgias, para cenas de adultério, fornicação, subornos, intrigas, roubos, violência e homossexualismo. Infelizmente falo sem medo de errar, mais de 50% de cristãos se prendem em frente a essas abominações, bem como levam essas influências para seus relacionamentos. Hoje, não é preciso ir aos impios buscar entendimento destes e depoimentos sobre sexo fora do casamento, sexo entre namorados e até mesmo homossexualismo..nossas igrejas possuem membros que se portam destas maneiras, e pior...até mesmo pastores...nunca vimos tantos divórcios, tantos ministérios sendo destruidos por adultérios e outras práticas mundanas. Outro dia conversava com uma jovem evangélica, e esta soltou um verbete indiano "Hare baba"!! ...crentes se envolvendo em misticismo...crentes que não oram mais, não respeitam seus cônjuges, nem seus pais e mães, e nem mesmo possuem temor de Deus. Um jovem falou-me que se assustou ao namorar uma jovem evangélica, pois esta, ao invés de se dedicar á oração, à palavra e na assistência de cultos, se inflamava sensualmente quando os dois namoravam, a ponto desta seduzir o rapaz e os dois viverem uma vida como de marido e mulher...pior, o rapaz foi procurá-la pedindo perdão, a mesma disse que para ela ''sexo não é pecado, desde que praticado com quem se ama'' (amor eros, e não àgape). esta mesma jovem nem se importava em tomar santa ceia estando nesta situação. Pura influência maligna...deixamos de ler a Palavra, de estudá-la sistematicamente, de orar, de cultuarmos a Deus para passarmos em média quatro horas diante de novelas fictícias, que tem o intuito de destituir todos os padrões éticos e morais, seja cristãos ou sociais.

Este artigo é jurídico, mas traz a realidade espiritual e imoral das telenovelas.

A função social das novelas "versus" carência de conceitos morais. Quais as influências no munido jurídico ?

O processo diário de assimilação e desenvolvimento das informações em nossa mente pode ser comparado à tarefa de alimentar. Cultivar maus hábitos alimentares implica em conseqüências desastrosas como o aparecimento precoce de doenças. Alimentos com baixo valor nutritivo podem proporcionar um desenvolvimento físico incompleto, além de pouca disposição para qualquer atividade.

A saúde mental também depende muito de como a alimentamos. Se diariamente inundamos a mente com idéias e objetivos moralmente corretos, estaremos propensos a nos conscientizar que é preciso evitar o preconceito, a discriminação, o ódio, a infidelidade conjugal e a mentira, independentemente de haver leis expressas tipificando-as como condutas ilícitas. Se, por outro lado, deixamos de rejeitar idéias que são contrárias ao nosso senso de moral, ainda sabendo que as informações passadas representam opiniões única e exclusivamente de um autor, é um primeiro indício de nossa aceitação. Alguns autores exploram realidades cotidianas em suas peças com o intuito de alertar as autoridades públicas para buscarem soluções, mas acabam também atingindo toda a sociedade.

A indefinição quanto à aceitação do que realmente vem a ser considerado como uma moral universal continua deixando sua marca na sociedade. A moral pode variar em cada pessoa por causa de sua bagagem cultural, seu modo de vida e sua religião. Em razão disso, algumas pessoas invocam tal incerteza como desculpa para sua conduta dissoluta ou para aceitarem pacificamente o que a televisão impõe em seus lares. E acrescentam que o papel principal de definir condutas parte do próprio Estado, descrevendo-as através de normas que devem ser seguidas. E se estas não existirem, ou forem omissas, são, então, permitidas. Outros confiam nas escolas como formadoras de opinião e responsáveis por ensinar regras morais aos alunos.

Pensar que o Estado será eficaz, embora bem intencionado, em definir padrões aceitáveis de comportamento, é desconhecer a realidade e desconsiderar que as relações humanas em muito transcende a limitada capacidade estatal de definir toda e qualquer conduta reprovável.

O papel das escolas, indo além de ensinar apenas o be-a-bá, muito embora com valiosos esforços de professores dedicados, tende a dar pouco resultado. Quando os alunos retornam às suas casas são bombardeados com cenas de degradação familiar e moral em quase todo programa de televisão. Inclusive os desenhos animados agora apresentam vívidas cenas de violência. A conseqüência é a criança se tornar igual àquilo que ela vê, nutre e carrega na mente. Um dos maiores engodos usados pelos fabricantes de chocolates e balas é convencer a criança de que não importa o conteúdo, basta apenas uma embalagem colorida e atraente, dissimulando o aspecto pouco nutritivo do alimento e atraindo a sua atenção que ela acaba não resistindo. E os adultos também são vulneráveis a isso.

A forte influência da tecnologia moderna, incluindo as virtuais como a
internet e principalmente as novelas, tem contribuído para a ampliação de certos conhecimentos. Temas com forte cunho social, à exemplo de “Páginas da Vida”, sensibilizou milhares de pessoas a evitarem o preconceito aos portadores de necessidades especiais, incentivando a se engajarem nessa causa. Outros temas polêmicos como adoção de crianças negras por casais não negros, os desafios de padrastos e madrastas com a apresentação de dicas para uma convivência pacífica, a necessidade de se buscar ajuda especializada para o tratamento da dependência química e campanhas para desestimular o consumo de produtos piratas, também têm revertido em resultados práticos à sociedade.

Há pouca dúvida de que tais meios de comunicação eficazes e de fácil acesso tenham amplo potencial para beneficiar toda uma sociedade. Podem familiarizar o telespectador com o modo de pensar, o modo de vida e as circunstâncias que são transmitidas. Daí, “precisamos entender que a novela tem seu poder de levar as pessoas a refletirem, e muitas vezes induzindo há determinados conceitos nocivos à estrutura da família” e aos valores moralmente corretos. Apesar de também enfocarem o aspecto social, existem várias nuanças margeando o enredo de uma novela, e a maioria dos seus personagens não representam tamanha preocupação com aspecto social.

Infelizmente, as novelas hoje enfocam necessariamente as traições, mentiras, brigas conjugais e separações por questões egoístas, revelam a falta de orientação e preocupação quanto aos padrões de moral. Muitas vezes convencem os telespectadores que, por assistirem todo dia a mesma cena, aquilo que vêem não passa de uma conduta absolutamente normal, que daqui a alguns anos quem não se adaptar ficará ultrapassado e será considerado tolo. A ênfase principal, além de materialista, é a indiferença para com os sentimentos dos outros, e muitas vezes, embora de maneira sutil, recheada de perversão e práticas imorais. Além disso, escondem que “cada mentira apresentada como desculpa para a infidelidade exige outra para apóia-la, colocando quem a pratica num círculo vicioso”, como que numa areia movediça da qual não conseguirá sair. Lamentavelmente não podemos negar isso.

Se pesarmos numa balança o impacto da função social passado pela novela e a carência de conceitos morais pela propagação de condutas dissolutas, provavelmente o peso dessa carência será maior. O que se encena é a lição de felicidade a todo custo, e pior, felicidade conseguida somente se houver traição de seu parceiro. “As novelas mostram a traição como algo banal”. A isso, acrescente-se a confusão na troca de casais. “Mudam os pares, os amantes, os maridos, as mulheres e todos têm filhos com todos”. Nas novelas, o adultério tornou-se um passatempo livre de qualquer vergonha ou sentimento de culpa.

Além de cenas de adultério em razão de problemas do casal, são também comuns cenas de traição e trapaças sem qualquer motivo. “A traição tem sido a causa de muitos crimes e de traumas tão profundos que muitas vezes migram para outras manifestações psicológicas e transformam as pessoas em seres feridos crônicos. A pessoa traída pode desenvolver dificuldades de partilhar para novos relacionamentos, pode perder a confiança no mundo, nas pessoas, na vida e na sua própria capacidade de encarar a “imagem de si mesma”.

O impacto causado pelos temas tão liberais das novelas em décadas de programação com apego a uma conduta desleal, mas sem qualquer conseqüência, vem conseguindo alterar as percepções e os valores do público a ponto de perderem, ainda que não totalmente, “a capacidade de ficar chocado”. “Certamente não é um desenvolvimento positivo para uma sociedade envenenar o cérebro” do público televisivo.

Como conseqüência mais marcante e atual dessa perniciosa influência, temos a revogação do crime de adultério, previsto anteriormente no art. 240 do Código Penal Brasileiro. Muito embora essa prática seja comumente apresentada nas novelas como algo normal, a sua descriminalização não implica no seu aceite moral, ou que a parcela da sociedade que ainda nutre valores de respeito e fidelidade mútuo passou a incentivá-lo. Com o aumento e incentivo dessa prática, ainda que indiretamente, nas novelas e filmes, tal artigo já estava em desuso. Mas, definitivamente, não podemos negar a força que esses programas exerceram na retirada desse crime do Código Penal.

O novo Código Civil, art. 1521, excluiu também tal prática como impeditiva de novo casamento. “Ou seja, atualmente, o cônjuge adúltero pode livremente casar-se com seu companheiro de adultério”. Outro exemplo de conseqüência jurídica dessa influência está no art. 1572 do mesmo diploma legal. Está escrito que “qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum”. Existe grave violação dos deveres do casamento maior que marcar encontros com outros parceiros, mentir a respeito de atividades secretas para alimentar um sentimento pervertido e imoral? Para muitos cônjuges “a obtenção de fantasiosos prazeres extraconjugais, até por meio de salas de bate-papo tornou-se prioridade a ponto de privá-los de alegrias que por outro modo talvez não tivessem”.

O mundo jurídico também sofre outras conseqüências. Mesmo que cada pessoa deva responder pelos atos que praticar, o resultado de uma conduta juridicamente reprovável quase sempre transcende a vida do próprio agente. “Embora chocantes, as estatísticas sobre infidelidade e divórcio não revelam o pleno impacto que causam no cotidiano das pessoas. Além das enormes implicações financeiras, considere a colossal dimensão dos sentimentos embutidos nessas estatísticas – os rios de lágrimas derramadas, as imensuráveis confusão, pesar, ansiedade e dor excruciante que a infidelidade provoca, bem como as incontáveis e angustiantes noites em claro que os familiares passam. As vítimas em geral sobrevivem à provação, mas com cicatrizes que provavelmente durarão muito tempo. Não é fácil apagar a dor e os danos provocados.”

Apesar das conseqüências danosas, como poderá o cônjuge traído pleitear em juízo danos morais se nem mesmo a sociedade, de um modo geral, considera mais o adultério uma prática condenável? Como ensinar um filho para manter-se fiel à esposa se diariamente o que se ensina é totalmente o contrário? Como manter programas sociais que envolvam toda a família se o que se aprende é a facilidade com que casais se separam nas novelas?

Pelo que se vê, no mesmo lastro de descriminalização estão a bigamia (art. 235 CP), a apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza (art. 169 CP), casa de prostituição (art. 229 CP), ato obsceno (art. 233 CP) e escrito ou objeto obsceno (art. 234 CP).

A bigamia, ou seja, “contrair alguém, sendo casado, novo casamento”, está com sua estrutura abalada há tempos. O respeito pela instituição familiar, por muito tempo considerada como sagrada, está tão desgastada que a desculpa pela infidelidade se resume, por incrível que pareça, ao difícil convívio familiar. As novelas e filmes têm dado ênfase à chamada “liberdade sexual” e um estilo de vida fora dos padrões morais com casais que trocam de parceiros ou que incentivam relacionamentos extraconjugais. As novelas “têm promovido uma cultura que poluiu a mente e o coração tanto de jovens como de adultos” e será muito difícil reverter tal cenário.

Os crimes de ato e escrito obscenos e apropriação de coisa havida por erro são praticados tão inconscientemente que nem nos apercebemos que os cometemos ou que os favorecemos ou os apoiamos indiretamente. O tipo penal “exibição cinematográfica de caráter obsceno em lugar acessível ao público” também se enquadra, de um modo geral, às novelas. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira define a palavra “obsceno” como, também, uma atitude desonesta. Constantemente atos, palavras e gestos obscenos ou cenas de desonestidade são vistos nas novelas sem darmos conta da ilicitude de tais práticas, mesmo sem a intenção de ofender o público.

Quanto ao tipo penal do art. 169, a maioria das pessoas de bem repugnaria a idéia de arrombarem uma loja e roubarem mercadorias das prateleiras. Mas não acham nada demais apropriar-se da mesma mercadoria quando são entregues equivocadamente pelo correio. Ou quando encontra “coisa alheia perdida e dela se apropria”, ou restitui ao dono apenas parte do que foi encontrado, será isto muito diferente de furtar? A realidade está sendo distorcida pelo que vê na televisão, transmitindo a idéia que as boas intenções sempre servirão para justificar os erros.

Quer percebamos essa influência, quer não, nossos pensamentos e sentimentos podem ser sutilmente dominados pelo que vemos e ouvimos na televisão. As imagens que os olhos transmitem à mente podem afetar profundamente os pensamentos e as ações de quem as vê. Pessoas preocupadas com a boa alimentação física estão em constante monitoramento do que ingerem. De maneira similar, telespectadores que prezam a saúde mental e moral não engolem indiscriminadamente qualquer “alimento” que a televisão lhes oferece.

Afastar dos olhos o que for imprestável nem sempre será fácil. Por outro lado, isso não significa que todas as novelas ou programas de televisão sejam ruins. O mesmo se aplica a livros, revistas, vídeos, jogos de computador e outras formas de diversão. É óbvio, porém, que muita coisa chamada de diversão é imprópria para quem deseja manter uma mentalidade sadia, assim como muitos alimentos são inadequados para determinadas pessoas.

Quem acredita estar sendo mais beneficiado pelo tema da novela do que pelas cenas diárias engana a si mesmo. Como qualquer paciente que precisa escolher qual o tratamento mais adequado, assim também os telespectadores precisam escolher o que julgam como a melhor opção de entretenimento. Isto significa fazer uma decisão avaliando os riscos e os benefícios.

Aqueles que impropriamente classificam as novelas atuais como apenas ficção inofensiva, também desconsideram as suas influências. Pensam que estão imunes. Este tipo “automático de ceticismo talvez não sirva de proteção para as formas mais sutis como quando as novelas mexem com as emoções”. “Um dos melhores truques da televisão é jamais revelar quanto ela influi em nossos mecanismos psíquicos”. “Talvez a intenção do autor dessas novelas seja trazer a sociedade para a reflexão de suas feridas mais profundas, mas será que a bala não sairá pela culatra? Como dizer a uma criança que o que ela está vendo é bricadeirinha entre os casais se muitas delas, de pais separados, têm dificuldade de encarar um padastro ou uma madastra legalmente constituídos?”

No âmbito familiar nem todos são iguais ou compartilham o mesmo pensamento. Acompanhar diariamente os capítulos expondo os filhos a cenas de banalização da moral lentamente contribuirá para minar suas consciências e seus sensos de justiça. Personagens adúlteros sequer são tratados como tal e um incidente pequeno desses em cenas de traição e desrespeito é assimilado facilmente, ilustrando a necessidade de os pais se precaverem quando fazem a opção de incentivar ou permitir que seus filhos assistam a tais programas. Aquilo que vemos e ouvimos acaba por afetar também o centro de nossas motivações e nossa capacidade de tomar decisões corretas na questão de moral pode ficar prejudicada. É óbvio que “traumas de infância podem ter um efeito adverso na pessoa como adulto”. Mas as conseqüências, precipuamente as penais, nem sempre admitem como justificativa de um comportamento adulto violento ou imoral, o constante incentivo de cenas violentas enquanto criança pela televisão.

As novelas criam um ambiente livre de conseqüências lamentavelmente inescapáveis, obscurecendo a linha divisória entre a realidade e a irrealidade. “As leis da consciência, da boa moral e do controle de si” estão sendo substituídas pela “lei da satisfação imediata”.

A exposição constante a esse baldio entretenimento, além de consumir tempo precioso, acaba por motivar a falta de amor sincero, improdutividade no trabalho, desapego à família e desunião amorosa. O que é também preocupante “é a definição de amor, amizade, carinho, compreensão e honestidade que ficará na cabeça das gerações que no futuro influenciarão o comportamento da sociedade brasileira, onde a novela diz que tudo é possível”. Também “a idéia da falsa alegria, do falso prazer, da banalidade das relações e das coisas da vida fácil tanto quanto já é fácil para muitos jovens pegar em uma arma e assaltar ou se estabelecer como traficante de drogas”. Por outro lado, filhos bem treinados aprendem a obedecer e respeitar qualquer pessoa.

Compreender o que está sendo transmitido e ter o discernimento de rejeitar cenas impróprias é uma atitude sábia que serve para dar força àquilo que sabemos como correto e justo. Por exemplo, uma pessoa talvez tenha o conhecimento e sabedoria prática e uma perícia para guiar um automóvel. Mas se compreender como funciona o motor, como são montados e se interagem os diversos componentes, e quais as peças com maior probabilidade de apresentarem defeitos, será um motorista ainda melhor. Um motorista mais sábio. Deveras, é importante ‘travar uma luta árdua’ e evitar diversão que nos incite a fazer o que é mau.

Evidentemente que assistir ou não uma novela ou optar pela leitura de um bom livro é assunto de decisão pessoal e familiar. Mas se os pais decidirem que seus filhos poderão assistir quaisquer novelas, filmes e programas na televisão será conveniente esclarecer que aquilo que parecer ser certo e comum nem sempre é bom. Escolher fazer o que é certo não será fácil, mas sempre ficaremos felizes se assim fizermos.

FONTES

Decreto-lei n° 2.848, de 07/12/1940.

Lei n° 10.406, de 10/01/2002.

http://www.ataide.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=199673

http://www.joacir.jor.br. José Joacir dos Santos. As novelas banalizam o amor e valorizam a traição.

Watchtower Library, edição de 1997, v.3, g91 22/5 Será que a televisão também o transformou?

Watchtower Library, edição de 1997, v.3, g93 8/8 Que rumo está tomando a moral?

Watchtower Library, edição de 1997, v.3, g99 8/7 Como manter uma mentalidade sadia.

Watchtower Library, edição de 1997, v.3, g99 22/4 Os trágicos resultados da infidelidade.

Revista Jus Vigilantibus, Sexta-feira, 30 de março de 2007