PREGADOR WALLAS SARAIVA

BLOG OFICIAL DO PRESBÍTERO WALLAS SARAIVA. PREGADOR,ESCRITOR, ENSINADOR CRISTÃO E ENFERMEIRO.

sábado, 27 de junho de 2009

Tempos difíceis

1 Timóteo 4.1: "O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios".
Analisando este texto bíblico, e olhando o crescimento de doutrinas vãs, bem como ensinos contrários ao Evangelho mesmo em ambientes ditos evangélicos, essa Palavra nos exorta a vigiar-mos, bem como buscar interpretar não a luz de nossas emoções os movimentos que crescem a cada dia no seio da igreja e mesmo fora dela. É preciso estarmos sempre voltando-se a oração e a Palavra de Deus, no intuito de buscar a Verdade, e não deixar - se ser seduzido pelo erro, por doutrinas malignas. Observando alguns documentários e vídeos sobre o crescimento de seitas no mundo, me chamou a atenção uma de nome Creciendo en Gracia, que tem como líder um homem portorriquenho, um antigo usuário de heroína naquele país, quando o mesmo ainda era jovem: José Luis de Jesús Miranda. O que mais choca é a atribuição da qual o mesmo utiliza, chamando - se ao mesmo tempo de Anticristo (e ainda por cima usa o 666 como símbolo de sua heresia) e se proclamando Jesus Cristo Homem. Além destas infâmias proclamadas por este sexagenário, em seus ensinos, De Miranda alega não existir pecado, bem como apoia práticas sodomitas, sendo que alguns dos membros de sua seita dizem que "Deus não olha meu corpo, apenas meu espírito. Sendo assim, ele não se importa como faço meu sexo". O que mais traz a atenção é que alguns de seus adeptos eram pastores de igrejas ditas evangélicas, bem como alguns seguidores. Os últimos são vistos agredindo reuniões católicas, cultos, bem como ofendendo a toda e qualquer religião. Aqui em minha cidade, Vassouras/RJ, até o momento eles não atacaram nenhum evento evangélico, no entanto, foram personagens de um caso engraçado. Há cerca de dois meses atrás, houve um programa católico, onde os praticantes da religião romana faziam certa "procissão" rumo a igreja católica, percorrendo ruas de Vassouras, ruas estreitas e de pedras, do temo do Império. Daí, de repente, surgem, no sentido contrário, os adeptos de Creciendo en Gracia, com faixas dizendo "Jesus já voltou, está conosco em carne e osso", gritando, fazendo verdadeira agitação. Observando este movimento, vejo que o apóstolo Paulo relatava algo que com certeza aconteceria , e já está acontecendo há séculos, no entanto, muitos, por negligenciarem a Palavra e irem de acordo com suas emoções, estão sendo enredados por essas doutrinas malignas, que exaltam o homem e o pecado, e tentam destituir nosso Senhor Jesus Cristo e a Obra da Salvação. E o que falar também da imoralidade referente a celebração de casamentos entre pessoas do mesmo sexo? Diante de Romanos 1.16-32 e Coríntios 6.10 eis a verdade final sobre tais práticas: o Inferno, a perdição eterna. Sim, mas infelizmente, muitos líderes estão referindo seguir as leis dos homens, bem como preferem ver seus templos lotados por pessoas sem que estas tenham uma verdadeira conversão. O pior é termos de ouvir pregações heréticas, feitas sobre medidas para a plateia. Falam de fogo para os pentecostais, prosperidade, unção disso e daquilo, amuleto do milagre e até garrafada, despacho evangélico, porém, sobre a necessidade de se arrepender, de ter uma vida em santidade, de receber Jesus Cristo como a fonte de Salvação, isso está "perdendo a graça" ou melhor "não dá IBOPE", na visão de muitos ministros por aí. Que Deus tenha misericórdia, e nos conceda sabedoria para absorvermos o que de fato é santo, é agradável a Deus, e rejeitemos tudo aquilo que é escória, invenção de pensamentos avarentos e gananciosos de "mercadores da fé alheia"

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Vigilância com Fidelidade

(Mt 24.36) " Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai". Jesus não nos deixou a data nem o dia exacto que voltará a Terra. Sabemos que nos encontraremos com Ele nos ares, e permaneceremos com Ele. Mas não temos consciência do momento em que se sucederá o cumprimento da promessa. Uma coisa tenho em mente: quero estar pronto para subir, mesmo que esteja morto, tenho fé de que ressuscitarei e terei um corpo igual ao do Senhor Jesus. Esta é a bendita esperança que me alimenta. É superior à qualquer história, romance ou peça teatral. A volta de Jesus Cristo é mais real do que tudo. É necessário termos fé suficiente para a aguardarmos. Infelizmente, muitos são levados pelo mundo, dando as costas para Jesus. Mas que o Espírito Santo venha nos encorajar a aguardarmos e anunciarmos a volta do Rei. Amém.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Purificando o Templo


1 Corintios 6.19: " Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?"

Observando a sociedade atual na qual vivemos, podemos sentir calafrios espirituais. Nunca se viu tanta imoralidade. O pior, é que essa imoralidade ocorre também nas congregações. O amor ao Senhor Jesus e a sua obra vicária na cruz, não apenas esfriou, mas em muitos já não existe. Esquecem-se de que não mais somos donos de nosso próprio corpo, mas pertencemos à Deus, pelo fato de sermos comprados pelo sangue de Jesus. (1 Co 6.20). Santidade é o padrão a moda que o cristão deve seguir. Que Deus, através de Seu Espírito Santo, possa avivar os valores da moralidade e santidade na vida de seus servos, para assim verdadeiramente termos condições de ser à Sua imagem e semelhança. Santidade, piedade, fidelidade, compromisso com amor. É o que Deus quer que façamos.

domingo, 21 de junho de 2009

O Gracioso Perdão de Deus Estudo Bíblico - José Carlos Marthing(Por - Solrac)



(Mt.18:21-22)...Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?

(V.22)...Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.


Verdade Prática.
Assim como somos perdoados por Deus, devemos perdoar os nossos ofensores.

Leitura Bíblica do Estudo

(Mateus. 18:23-35)
(23)...Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
(V.24)...e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.
(V.25)...E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
(V.26)...Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
(V.27)...Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
(V.28)...Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
(V.29)...Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
(V.30)...Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
(V.31)...Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
(V.32)...Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
(V.33)...Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
(V.34)...E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
(V.35)...Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.


OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS NESTE ESTUDO

1- Analisar a parábola dentro de seu contexto.

2- Valorizar o bom relacionamento entre todos, especialmente, entre os irmãos.

3- Praticar o perdão gracioso de Deus.


INTRODUÇÀO

Este estudo tem como finalidade ensinar-nos a respeito do Perdão.

É importante saber que a Igreja é composta de Pessoas (Seres Humanos).

Sendo assim, sempre haverá entre nós:
• Falhas.
• Erros.
• Decepções.
• Mágoas.
• E até mesmo traições.

O fato é que nos somos irmãos em Cristo.

Ou seja, devemos estar sempre dispostos a revelar as falhas de nossos semelhantes, a fim de que todo o Corpo de Cristo permaneça unido.

Portanto a vontade Soberana de Deus é que havendo falhas devemos nos reconciliar com aqueles que nos ofenderam.

Ou que porventura nos tenhamos ofendido.

Portanto, esta parábola nos ensina que a abundancia da misericórdia é que deve formar a base da moral cristã.

Essa parábola traz por tema principal o perdão divino.

(((Partindo deste principio o esperado e correto procedimento do cristão que é perdoado por Deus é que também perdoe o seu próximo))).

No ensino de Jesus, temos alguns princípios para perdoar de coração aos que nos ofendem.

Exatamente como nos ofendemos a Deus e fomos por Ele perdoados.

(Ef.4:23)...Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
A doutrina contida nesta parábola não trata apenas do perdão de Deus para o homem, mas também trata do perdão do homem para com o seu próximo.

Essa parábola teve inicio quando Jesus instruía os apóstolos sobre as ofensas praticadas contra irmãos.................... (Mt. 18:15-20).

Então, Pedro questiona a Deus sobre quantas vezes um seguidor de Cristo deveria perdoar um ofensor.

(Mt. 18:21)...Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?

¿Porque Pedro fez tal pergunta, e indicou o sugeriu a quantidade de Sete vezes?

Pedro, talvez lembrando de alguma diferença com outro apostolo, fez essa pergunta.

Ou por causa dos ensinamentos que existia na época dos rabinos.

Entre os rabinos, já havia idéias que diziam ser Três o numero aceitável de perdões para um ofensor.

Outros mestres mais liberais desafiavam seus alunos a perdoarem seus ofensores até Cinco vezes.

De certa forma, Pedro extrapola o senso comum quando pergunta a Jesus sobre a possibilidade de perdoar até Sete Vezes um ofensor.

Ou seja, Pedro, em sinceridade e singeleza de coração, talvez imaginasse estar alargando generosamente aquele limite ensinado pelos rabinos.

Mas Jesus vai muito além e diz:

(Mt. 18:22)...Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.

Em outras palavras podemos dizer que Jesus deu a seguinte resposta a Pedro:

Um pensamento:

- Pedro, suas palavras dão a entender que existe um limite em se perdoar um irmão.

- E que e que existe um momento em que ele não deve mais ser perdoado.

- ¿Pedro, você gostaria que o seu Pai Celeste impusesse o mesmo limite a você?

Eu penso que Pedro daria essa resposta: - claro que não!

Portanto o cristão fiel deve perdoar quantas vezes? “Sempre”.
Pergunta 01
De que trata esta parábola?
R. Do perdão divino, originando o esperado e correto procedimento do cristão perdoado por Deus; Perdoar também o seu próximo.

I. O PONTO DE PARTIDA PARA O PERDAO. (Mt. 18:1-20).

Lendo esta parábola e meditando, fica devidamente compreendida quando lemos as Palavras de Jesus referente à Criança e o Reino dos Céus.

(Mt. 18:1-6)...Naquela mesma hora, chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no Reino dos céus?
(V.2)...E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles.
(V.3)...E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.
(V.4)...Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus.
(V.5)...E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe.
(V.6)...Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.

Notemos a ênfase de Jesus mostrando a humildade da criança e como elas são dóceis.

E também a ênfase de Jesus mostrando a condenação do espírito inflexível, irredutivo e vingativo.

O tipo de humildade (da criança) propicia um espírito submisso e perdoador necessário aos que desejam servir a Jesus.

Quando nós nos tornamos simples como uma criança, isto é:
• Sem Malícia.
• Sem Preconceito.
• Sem Prevenção etc.
(((Recebemos a graça de Deus para suportar e perdoar as ofensas))).

Pois é pela graça de Deus que somos perdoados.

(Ef.1:7)...Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.

(Ef.2:8)...Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.

Pergunta 02
O que acontece quando nos tornamos simples como uma criança?
R. Recebemos a graça de Deus para suportar e perdoar as ofensas.
2. A Iniciativa Para o Perdão.

(Mt. 18:15-17)(TLH)...Se o teu irmão pecar contra você vá e mostre o erro dele. Mas faca isso em particular, só entre vocês dois. Se ele te ouvir o conselho, então você ganhou o seu irmão.
(V.16)...Mas, se ele não ouvir, leve com você uma ou duas pessoas, para fazer o que dizem as Escrituras Sagradas. “Qualquer acusação precisa ser confirmada pela palavra de duas ou tres restemunhas”.
(V.17)...Mas, se ele não ouvir essas pessoas, então conte tudo a Igreja, E, se ele não ouvir a Igreja, trate-o como um não-Judeu ou como um cobrador de impostos.

Nos somos rápidos em apresentar razões bem argumentadas para mostrar que estamos certos e assim endurecer o jogo.

Esperando que a outra parte – Esta sim, errado sob todos os aspectos – se ajoelhe aos nossos pés e implore perdão.

Isto é soberba espiritual!

O Senhor foi direto e incisivo em (Mt. 5:23-24) a atitude inicial para o perdão e reconciliação deve partir (((do ofendido))) (V.15).

(Mt. 5:23-24)...Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
(V.24)...deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta.

¿Porque?
Porque, quando alguém ofende o seu próximo, peca contra ele.

¿Se o ofensor for uma pessoa sensível, de boa fé e temente a Deus, o que acontecerá?

O ofensor ficará:
• Inquieto.
• Receoso.
• Temeroso.
• E Envergonhado, pela Ofensa que praticou contra o seu irmão.

Esta é uma das razões pelas quais o ofendido deve, confiando na Palavra de Deus, tomar a iniciativa de perdoar o ofensor.

Ou seja, quando alguém tocado pelo Senhor toma a iniciativa de procurar a outra pessoa com quem as relações estão estremecidas....

Com o propósito de acertar os ponteiros, o perdão é mutuo, pois o outro lado acaba também reconhecendo os seus erros.
Caso o ofensor não reconheça o seu pecado, nem se arrependa, Jesus aponta a disciplina eclesiástica. (VV.16-17).

Quando Cristo ensina para irmos ao encontro da pessoa magoada apenas se nos lembrarmos de alguma coisa.(Mt. 5:23-24.

Essa ordem de Jesus pode parecer numa leitura apressada, tratar-se de uma opção a nossa escolha.
Todavia o lugar perfeito para o Espírito Santo trazer a nossa memória todos os pecados cometidos, inclusive contra o próximo.

E o Espírito Santo sempre lembra quando somos sensíveis a sua presença.

A partir daí, queremos ser sinceros com Deus, não aquietaremos enquanto não buscarmos fazer as pazes com a pessoa a quem ferimos.

Pergunta 03
De quem deve partir a iniciativa do perdão?
R. Do Ofendido.


II. O PERDAO PROCEDE DA COMPAIXÃO (Mt. 18:23-35)

1. Um Ajuste de Contas.

(Mt. 18:23)...Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos.

O rei, nesta parábola, representa Deus no seu caráter de Soberano.

E os servos, representam aqueles que reconhecem a Soberania de Deus e desejam viver segundo as suas leis.

O ajuste de contas simboliza a convicção do pecado.

Como aconteceu na ocasião em que Davi foi convocado à presença de Deus mediante o profeta Natã. (2Sm. 12).

O ajuste de contas refere-se também ao ajuste de contas final diante do tribunal de Cristo (2Co. 5:10).

O Devedor Falido.

Certamente esse servo deveria ser um alto oficial, responsável pelas rendas de uma grande província.

Tão infiel e corrupto ele havia sido que a sua divida alcançara um valor na classe dos milhões de Reais.

Após fazer as contas foi apresentado ao Rei um servo que devia (10.000) Dez Mil Talentos.

Alguns teólogos calculam que a divida em Reais hoje seria de 30 Milhões de Reais.

Porem pesquisando, encontramos os seguintes valores:

Um Talento, no Novo Testamento, de acordo com o Dicionário VINE editado pela CPAD, valia 12,6 Kilos.

Caso essa divida fosse cobrado em Ouro, cotado a R$ 36,40 o grama (26 / Abril / 2005).

Chegaríamos ao peso de 10.000 X 12,6 Kg = 126.000 Kg, ou seja, 126 toneladas de ouro.

No valor de 126.000 X 36,40 = 4.586.400.00 (Quatro Milhões Quinhentos e oitenta e seis mil e quatrocentos Reais).

Não importa se o valor seja 30 milhões ou quase 5 milhões, mas sim de saber que se trata de uma divida fantástica.

Certamente isso demonstra que é incalculável a nossa dívida para com Deus. (Nossos pecados).

(Mt. 6:12)...Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.

E também fala da nossa impossibilidade de se pagar essa dívida, o ser humano esta falido diante de Deus.

Essa dívida nenhum homem pode saldar. (Rm.3:9-18; Ed.9:6; 1Jo.1:7,9; Tt.2:14).

Portanto resta-nos como a única esperança o perdão da dívida.

¿Porque?
Porque, não temos como pagar.

Notemos que o servo “Foi-lhe apresentado” Ou seja, trazido a sua presença.

Este servo não teria vindo por sua própria vontade, e, talvez, até continuasse acumulando mais dividas. (juros sobre juros).

2. A Imensa Dívida Contraída.

Embora a dívida deste servo fosse muito maior do que ele poderia pegar, o Generoso Rei Cancelou toda a Dívida.
É exatamente isso que Deus faz com os pecados inumeráveis daquele que vem a Cristo e que pela fé o aceita como seu Salvador.

¿Pergunta: Você esta feliz por Deus ter perdoado todos os teus pecados (Dívida)?

Então assim como Deus nos perdoou, também devemos perdoar aos nossos devedores.

(Mt.6:14-15)...Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
(V.15)...Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.

3. A Dívida é Impagável.

(Mt. 18:25)...E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.

“E, não tendo ele com que pagar”.

Estas palavras descrevem a falência espiritual de cada pecador na presença do Santo Deus, pelo padrão rígido da sua lei.

(Rm.3:23)...Porque todos pecaram pe destituídos estão da glória de Deus.

A sentença do rei foi terrível.

Mandou que o servo devedor, e sua esposa e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha para que a dívida fosse paga.

Era costume naquela época vender-se o devedor para a escravidão juntamente com a mulher e os filhos.

O Deus Onipotente tem o direito e poder de rejeitar e entregar ao castigo aqueles que não vivem à altura da sua gloria.

3. A Dívida é Impagável.

(Mt.18:25)...E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.

O servo não tinha como pagar a dívida, e apelou para a compaixão do seu senhor.
De acordo com a Bíblia, somos pecadores Insolventes, ou seja, Incapazes de pagar nossas dívidas diante de Deus.

E como a Justiça de divina requer a reparação do erro, e justamente por essa razão assim está registrado:
(Rm.6:23)...O salário do pecado é a morte....
Ou seja, a justa retribuição de quem vive a pecar é a morte.

Sem o perdão divino, a morte eterna é inevitável, não temos como escapar precisamos pagar a dívida contraída.

Porém a justiça divina foi satisfeita quando Cristo morreu em nosso lugar, ou seja, Jesus pagou nossa dívida.

(1Pe.2:24)(TLH)...O próprio Cristo levou os nossos pecados no seu corpo sobre a cruz a fim de que morrêssemos para o pecado e vivêssemos para a justiça. Por meio dos ferimentos dele vocês foram curados.

4. A Compaixão Graciosa Perdoa Toda a Dívida.

(Mt.18:26-27)...Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

O desespero do servo foi grande e Reverenciando o rei pediu para prolongar o prazo do pagamento.

Era o único recurso que sobrou ao servo devedor, mas ele nunca poderia pagar.

Também ao pecador perdido, resta-lhe Unicamente uma saída humilhar-se diante de Deus e clamar:

“Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei”.

Naturalmente, jamais o servo poderia pagar tão grande divida.

Mas a angustia do momento, promete o impossível, para livrar-se da escravidão.

Alguns pecadores, não enxergando as dimensões do pecado (Dívidas), tentam compensar a Deus com obras, para obterem o favor de Deus.

Mas nenhuma obediência futura compensara os fracassos passados.

A prática pura e simples da justiças não tem o poder de pagar a culpa do pecador.
Portanto, a Única esperança do homem é que Deus lhe apague os registros do pecado.

(Is.44:22)...Desfaço nas tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.

(At.3:19)...Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.

Isto mostra o que Deus fez por nós.
Não somos capazes de expiar nossa culpa por nossos méritos.
Entretanto, pela Compaixão de Deus, todos os nossos pecados são perdoados.

O pagamento exigido pela justiça divina foi pago por Jesus.

Jesus assumiu a nossa dívida e nos perdoou.

(1Jo.1:7-9)...Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado. A confissão dos pecados e o perdão por Cristo

(V.8)...Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

(V.9)...Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

O Perdão Gracioso.

(Mt.18:.27)...Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.

Importante saber o seguinte:

A severidade de Deus, em semelhança a de José para com seus irmãos no Egito, é amor disfarçado.

Para justamente induzir o pecador a reconhecer sua culpa, e depois reaparecer como graça.

A mesma prestação de contas que, no inicio, o ameaçava de total ruína, agora se torna em total misericórdia.

A prestação de contas traz a dívida à luz, porem com o propósito de banir a dívida.

Portanto o pecador precisa tomar conhecimento de TRES importante assuntos:

1- O pecador deve conhecer a natureza dos próprios pecados (Dívida).

2- O Pecador deve saber que suas transgressões acumulam-se muito a cada dia que passa.

3- Mas acima de tudo, o pecador tem que estar consciente de que suas dívidas (Pecados), podem ser lançadas no mar das misericórdias de Deus.

(((Nesta parábola o perdão gracioso do rei representa o perdão gracioso de Deus))).

Pergunta 04
O que representa o perdão gracioso do rei?
R. O perdão gracioso de Deus.
III. A INCLEMENCIA DO SERVO.

1. A Crueldade do Servo do Rei.

(Mt.18:28-30)...Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.

(V.29)...Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.

(V.30)...Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.

Ate parece que esse servo já tinha esquecido a dívida enorme que lhe fora perdoada.

Tudo leva a crer que esse servo não dava muito valor a misericórdia.

As mesmas mãos que se haviam ajuntado, rogando misericórdia ao Rei, agora sufocavam uma pessoa.

Agredindo-a violentamente sem qualquer misericórdia.

A mesma voz que se levantava em apelo, agora profere ameaças.

Pergunta.
¿Essa atitude nos causa indignação?

Devemos ter e mente que, essa atitude é típica do crente que não esta inclinado a perdoar.

Se você não perdoa teu irmão, você não é diferente de servo cruel.

Assim rogava seu companheiro prostrado a seus pés:
“: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei”.

O servo cruel já esquecera do beneficio recebido, e arrastou aquele coitado à prisão.

Sua crueldade para com seu devedor contrasta com a bondade e a grandeza de alma do seu senhor.

Mas alguém pode dizer, o servo cruel exercia um direito legal quando o enviou a prisão.

Mas ele tendo recebido graça, deveria ter dado graça.

Nós, que desfrutamos da graça de Deus, não devemos tratar os outros pelos padrões de uma lei sem misericórdia.

O servo perdoado devia (10) Dez mil talentos, já o seu conservo lhe devia (100) “Cem Dinheiro”.
Baseado em (Mt. 20:2) vemos que o salário diário de um trabalhador era Um dinheiro.

(Mt. 20:2)...E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro mandou-os para a sua vinha.

Sabemos que o salário de um trabalhador é de $ 260.00 Reais (Maio 2005).

Se dividirmos 260.00 Reais por 30 dias teremos $ 8.67 Reais.

Sendo Um dinheiro um dia de trabalho, então em Reais 100 dias X 8.67 = 867.00 Reais.

A diferença das dividas eram astronômica um devia uma fortuna e outro quase nada.

A tristeza dos companheiros.

(Mt.18:31)...Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.

Não é apenas no céu que há indignação quando os homens tratam aos outros com medidas diferentes daquelas com que foram tratados.

Importante.

Notem que estes outros servos não se vingam do abuso, simplesmente relatam o ocorrido ao senhor deles.

¿O que Jesus deseja nos ensinar nessa passagem?

(Rm.12:19)...Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.

(Rm.12:19)(TLH)...Meus irmãos, nunca se vinguem de ninguém; pelo contrario, deixem que o castigo de Deus faca,m isso. Porque as Escrituras Sagradas dizem: Eu me vingarei, eu acertarei contas com eles, diz o Senhor.


2. O Perdão Revogado.

(Mt.18:34)...E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Essa atitude do rei desfaz a idéia de “Uma vez salvo, salvo para sempre”.

¿Porque?
Porque, a salvação requer de todos nós que cuidemos bem daquilo que recebemos. (Hb.3:12; Fp.2:12; 1Co.10:12).

Infelizmente o servo não soube conservar a benção do perdão quando negou perdão ao seu próximo.
Ele demonstrou por suas ações não ter sido tocado nem transformado pela graça do seu senhor.

Quando um pecador se converte ao Senhor, toda a dívida de seus pecados é perdoada graciosamente por Deus.

Isso por virtude do Sacrifício Redentor que Cristo ofereceu ao Pai no Calvário. (Hb.10:12-14).

Portanto a Redenção do pecador só Deus pode efetuar, bem como perdoar todos os seus pecados. (Sl.49:::1-8; Mc.2:10).

2. Aplicação da Parábola.

(Mt.18:35)...Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

Alguém pode fazer a seguinte pergunta após ler este versículo:

¿Não seremos perdoados por Deus se não perdoarmos o nosso irmão?

Mesma coisa é perguntar:

¿Se desligarmos o interruptor, a companhia de força vai se recusar a iluminar nossas Lâmpadas?

Em ambos os casos a questão não é de vontade, mas de impossibilidade.

¿Porque?
Porque, ao desligarmos o interruptor, impossibilitamos a companhia de força passar eletricidade para nossas lâmpadas.

A pessoa que se “Desliga” da misericórdia de divina, ao negar o perdão ao seu semelhante, não pode receber a energia perdoadora do céu.

Pois demonstra, pela sua conduta, nada saber a respeito da graça de Deus.

Ou seja, é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação de seus antigos pecados.

(2Pe.1:9)...Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.

Portanto ao perdoar alguém devemos fazê-lo por amor, de coração.

Pois o perdão nos assemelha ao caráter de Deus.

Ou seja, o bom servo imita seu Senhor.

(Ef.4:32)...Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

Aprendemos nesta parábola, exatamente o que disse Tiago, vejamos:

(Tg.2:13)...Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo.

Aprendemos também que um dia Deus acertara as contas com o ser humano.

Não importa quem seja a pessoa.

Ou seja, (((O juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia e, que um dia Deus acertará as contas com o ser humano))).

Pergunta:
¿Você está preparado para encontrar-se com Deus?

Outra lição decorrente do infame comportamento do servo mau é que com facilidade o ser humano, ou seja, eu e você ficamos:
• Contrariado.
• Ofendido.
• Rancoroso.
• E Vingativo em relação ao próximo por suas ofensas contra nós.

Entretanto nos esquecemos de nos afligirmos:
• Angustiados.
• Humilhados.
• E Arrependidos quando pecamos contra Deus.

Pergunta 05
O que aprendemos com esta parábola?
R. Que o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia e, que um dia Deus acertará as contas com o ser humano.

A Melhor Atitude do crente.

Não devemos esquecer que o nosso caráter se revela pela maneira de como reagimos às ofensas e injustiças.

¿Ao sofrermos Injurias, transbordamos em queixas ou perdoamos, guardando silencio?

Certo escritor comentou esse assunto:
Imagine se alguém me ferisse, e eu, ao invés de deixar a ferida curar-se sob a atadura...
Ficasse a todo o momento examinado a sua profundidade, expondo o ferimento e fazendo-a inflamar-se.

Certamente eu seria chamado de tolo.

Igualmente tolo é quem remexem pequenas Injurias e Ofensas, deixando-as influenciar a mente.

Quando se trata uma ferida, devemos dar sossego a atadura!

Amai Vossos Inimigos.

Lembremo-nos, quando somos ofendidos, quem mais sofre é o ofensor.

E dele devemos ter compaixão, em vez de condená-lo.

Se alguém, que nos tivesse furtado alguns trocados, sofresse um acidente que o deixasse aleijado para o resto da vida.

Nos ficaríamos compadecidos, por mais culpado que fosse.

Mais compaixão ainda deve ter daquele que pratica o mal em prejuízo da própria alma.

Perdoar é Esquecer.

A declaração: “Posso Perdoar, mas não esquecer”.

Essa declaração é um substituto miserável pobre e hipócrita ao perdão verdadeiro que nos ensina o Novo Testamento.

Temos que perdoar da mesma forma que Deus nos perdoa.

¿ E como é que Deus nos perdoa?

1- Não mais lembrando nossos pecados:
(Hb.8:12)...Porque serei misericordioso para com as suas iniqüidades e de seus pecados je de suas prevaricações não me lembrarei mais.

2- Lançando nossos pecados nas profundezas do mar:
(Mq.7:19)... Tornará a apiedar-se de nós, subjugará as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.

3- Apagando, desfazendo os nossos pecados completamente:
(Is.44:22)...Desfaço nas tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.

Depois de tudo isso, Deus trata conosco como se nunca tivéssemos cometido pecado.
Este é o padrão que devemos seguir ao perdoarmos aqueles que nos fazem mal.

(Ef.4:32)...Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
(Ef.5:1)...Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.

Portanto dizer: “Eu perdôo você” e, secretamente, resolver vingar-se é clara demonstração de hipocrisia, crente fingido.

Um Pecado Comum.
Muitos de nós lemos a parábola do credor incompassivo e damos graças a Deus por ao sermos aquele monstro de iniqüidade.

Seriamos, no entanto, mais sábios se aplicássemos a advertência a nós mesmos.

Como se alguém nos apontasse e dissesse: “Tu és o homem”.

Afinal de contas, o que somos devemos a graça de Deus, pois não há pecado do qual nossa natureza não seja capaz.

É possível que alguns de nos estejamos mostrando-se tão implacáveis e destituídos de misericórdia quanto o servo dessa parábola.

Não pense que esse mau servo era um monstro de iniqüidade. Ele era como nós.

Todos temos coração humano, e a atitude daquele servo é natural do homem.

C O N C L U S Ã O

¿O que é, pois, o perdão?
O perdão no âmbito humano é o ato de anularmos a divida de cometimento de:
• Faltas.
• Ofensas.
• Erros.
• E pecados que nosso irmão contraiu de nos, sem jamais laçar isso em rosto, ou ficar lembrando. (remexendo a ferida).

Assim como Deus fez por nós, conforme está escrito em sua Palavra:

(Hb.8:12)...Porque serei misericordioso para com as suas iniqüidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.



F I M

Buscando Riquezas Espirituais

1ª Timóteo 6.11-12" Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também fostes chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas".

Fugir não é covardia. Fugir da cobiça, da ganância, é necessário, se realmente queremos estar enquadrados na qualidade de homem de Deus.Dinheiro todos correm atrás, e hoje, é moda tirar lucro usando a palavra de Deus. Todos querem ficar ricos, e infelizmente, alguns líderes e mensageiros tem sugado ofertas exorbitantes do povo de Deus através de "serviços prestados" (vide pregações de mensageiros itinerantes, cantores e conferencistas). Mas a carreira que o apóstolo Paulo incentivou Timóteo a seguir (justiça, piedade, a fé, a caridade, a paciencia, a mansidão), todos, na verdade, estão fugindo. Fogem daquilo que Jesus manda que façamos. E ai, alguns mensageiros não apenas fazem o que a Palavra abomina, mas ensina o povo de Deus a errar, a imitá-los em sua soberba, em sua cobiça desenfreada pelo lucro, por bens materiais, por prosperidade financeira, e o povo continua seco de Deus, longe de um contato verdadeiro com o criador, deixando de buscar o Reino dos céus, onde existem tesouros que nem a traça destrói, nem a ferrugem corrói, deixando de lado a busca por riquezas verdadeiras, eternas, e indo atrás de riquezas passageiras, bençãos materiais que não podem satisfazer o verdadeiro desejo da alma, que é a salvação. Ou seja, ensinam a buscarmos em primeiro lugar, aquilo que Jesus diz ser apenas algo a ser acrescentado a partir do momento que buscamos em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça. É hora de voltarmos a militar a boa milícia da fé, ou seja, realmente defender com a própria vida, renunciando nossos desejos, no intuito de cumprir o Evangelho de forma santa, genuína, para assim tomarmos posse da vida eterna em Cristo Jesus. "Pai, ensina-nos a fugir do mal, e também a seguirmos somente o bem que vem de ti, em nome de Jesus Cristo. Amém.

Sabedoria e temor

Salmos 111.10: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom testemunho têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre".

Quando se fala em sabedoria, muitos mentalizam pessoas tidas como intelectuais pela mídia ou mesmo pelas pessoas em rodas de conversas e grupos sociais. Fala-se de grandes pensadores, físicos, matemáticos, cientistas, descobridores, médicos e outros tantos. Mas pela revelação da Palavra de Deus, notamos que, se essa sabedoria estiver fundamentada apenas no conhecimento humano, adquirido pelo empenho na busca de novos conhecimentos para sua vanglória, é uma sabedoria passageira. O temor ao Senhor nosso Deus sim, é a verdadeira sabedoria, pois temendo a Deus, com certeza gozaremos de toda a sabedoria divina. Paulo experimentou da sabedoria de Deus, ou seja, da Mensagem da Cruz, da morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo (1 Corintios 1.17-31) que para muitos é loucura, mas para aqueles que reconhecem ser esta a verdadeira Salvação, através de Jesus Cristo, que morreu para remir nossos pecados, para nos livrar das algemas do pecado, é revelada, aos que crêem, a sabedoria que nos torna mais sábios do que aqueles que tem em si mesmos ou em outros deuses desse século a base de sua sabedoria. Jesus, poder de Deus e sabedoria de Deus (1 Corintios 1.24).

Temor com amor



Eclesiastes 12.13-14: "De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau". (Referências: Deuteronômio 6.2; Mateus 12.36; Atos 17.31).

Amados, o dever de todo homem não é realizar grandes feitos nem boas ações com intuito de agradar a Deus com suas realizações. Também não é nosso dever agradar a todos com palavras e personalidade carismática. Nosso dever é temer ao Senhor. Com o temor do Senhor em nossa vida, imbuído pelo Espírito Santo, com certeza iremos ter a alegria de Deus em nossas vidas. Temê - lo não significa ser medroso, mas sim amá-lo, respeitá-lo, bem como louvar ao Senhor em todo o tempo, pedindo que verdadeiramente possamos ser imitadores de Seu Filho Jesus, pois todos serão julgados, por cada obra, pensamento, pecado, e até por aquilo que, podendo fazer, não fazemos por preguiça, por medo, ou por ignorância. "Senhor meu Deus, a cada dia, em nome de Jesus Cristo Seu Amado Filho, purifique minha vida e meu coração, tornando-me mais temente a Ti. Em nome de Jesus, amém.