PREGADOR WALLAS SARAIVA

BLOG OFICIAL DO PRESBÍTERO WALLAS SARAIVA. PREGADOR,ESCRITOR, ENSINADOR CRISTÃO E ENFERMEIRO.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sermão do Monte - Partes 8 a 12 (Por Wallas Saraiva - jonwallas@hotmail.com)

Parte 8 - A vingança (Mt 5. 38-42)

Vingar-se de alguém por qualquer motivo é pecado. A Lei, quando fala sobre a retaliação é no sentido de proteger o infractor de uma pena mais severa do que o crime ou acidente cometido. Jesus nos mostra que vencer o mal através do bem a aquele que nos insulta ou nos prejudica é a melhor maneira de retribuição. A vingança pertence a Deus.

Parte 9 - O amor ao próximo e pelos inimigos (Mt 5.43-48)

Esse ódio proferido pelos fariseus não é encontrado em Lv. 19.18. É uma adição deles. Jesus mostra claramente que o amor deve se estender à todos, independente se nos amam ou odeiam. Eis ai a diferença entre o crente e o ímpio, o amor sem interesse, o amor não fingido. É para isso que estamos na Terra - para declararmos o amor de Jesus Cristo à todos, não apenas através de palavras, mas também em acção.

Parte 10 - A ajuda aos necessitados ( Mt. 6. 1-4)

Muitos fazem boas obras assistenciais (como donativos para instituições, ajuda aos desabrigados, órfãos) para receberem reconhecimento, glória dos homens e autoridades, méritos humanos. É prêmio Nobel pra cá, prêmio UNICEF pra lá, tudo em nome de reconhecimento humano. Jesus não é contra a ajuda, pelo contrário, nos estimula a ajudar nosso próximo em tudo o que esse necessitar, mas é contra a utilização dessa OBRIGAÇÃO cristã como forma de promover a auto glorificação do homem por seus atos de benevolência ao seu próximo. Quando ajudarmos alguém, esqueçamos de buscar recompensas terrestres. Que ajudemos por amor à Deus e a nossos semelhantes, no entanto, sem intenção de buscar-se méritos pessoais e reconhecimento humano.

Parte 11 - A oração ( Mt. 5.5-15)

OH DEUS ETERNO, TU ÉS O GRANDIOSO, EXCELSO...coloquei essa letras garrafais representando gritos literais, por que é assim que muitos oram. Jesus não censurou a oração pública que fazemos em nossos cultos, mas aqueles que oram para atrair a atenção dos outros. Com o Pai-Nosso, Jesus nos mostra que a principal meta da oração é a busca pela glorificação do Senhor em todas as áreas de nossa vida. Para isso, basta orarmos apenas ao pai, em nome de Jesus Cristo, que nos dá esse direito por sua obra de salvação. Pode ser uma oração sem palavras, em voz sussurrante, e até mesmo em grito. Depende da fé que Deus concede a cada um de nós. Porém, ao orarmos, devemos sempre perdoar nossos inimigos, bem como se despir de nossa altivez, humilhando-se a Deus e reconhecendo sua Soberania sobre todo o Universo, obra de suas mãos.

Parte 12 - O jejum (Mt 5. 16 - 18)

O jejum não é uma forma de mostrar aos homens nossa piedade. O jejum é um propósito com Deus, não com os homens. Portanto, jejuar para demonstrar piedade, é sacrifício de tolos. Jejuemos, no entanto, com a intenção de purificar nossa vida espiritual, e assim alcançarmos nossos objetivos para com o Pai.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Nota de Falecimento - Pastor Jorge de Lima

Faleceu nesta tarde em Vassouras-RJ, o pastor presidente da Assembléia de Deus do Alto do Rio Bonito, pastor Jorge de Lima. O blog Evangelho em Vassouras presta aqui sua homenagem a esse homem de Deus, apaixonado e comprometido com a obra de Jesus Cristo.

Sermão do Monte



As bem-aventuranças – bem-aventurado quem lê e pratica Por Wallas Saraiva

1ª a 7ª. Parte

Texto Bíblico: Mateus capítulo 5 versículos 1-7; 27

Em nossa vida cristã, é indispensável a aplicação dos ensinamentos contidos no sermão proferido por nosso Senhor Jesus Cristo no monte. Assim como aquela multidão que o seguia, também necessitamos das exortações do Mestre. Observo um ponto negativo quanto à aplicação deste ensino em nossos dias. Muitos apenas utilizam a primeira parte, onde Jesus menciona as bem-aventuranças (Mt 5. 1-12). Mas observando atentamente as outras partes, vemos que a atenção deve ser voltada para todo o referido texto.

É o que veremos a seguir.

Parte 1 – As bem-aventuranças (Mt 5.1-12)

Jesus no inicio do sermão, faz a declaração que certamente animou a multidão que o acompanhava. Uma série de bênçãos foram mencionadas, nove no total. Mas o que fazer para se tornar bem-aventurado? Cumprir os noves motivos que nos levam as bem-aventuranças. Não será tarefa fácil, mas se de fato nos voltarmos a mordomia cristã e colocarmos essas nove ações em prática nossos frutos multiplicarão, e sendo assim, nossas vidas serão marcadas por uma mudança radical.

Parte 2 – O sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13-16)

O sal, neste sentido, não é o sal comum, encontrado com facilidade nas salinas das de algumas cidades litorâneas brasileiras. O sal da terra é o melhor sal existente. É raro encontra-lo. Era o sal utilizado naquele período. E assim deve ser nossa qualidade de vida diante do mundo – a melhor. Não podemos ter o mesmo paladar das imundícies desta Era. Temos de ter o sabor da santidade, da honestidade, do amor, pois, se não for dessa maneira, como seremos discípulos? Se não estivermos encaixados nesse sentido , resta-nos o pisotear dos homens sobre nós. Não podemos ficar em cima do muro. Ou somos crentes verdadeiros, luz do mundo, refletindo a Glória de Jesus Cristo, ou somos trevas. Para que a luz de Cristo resplandeça em nossa vida, necessário é que vivamos debaixo da vontade do Senhor. Sendo assim, com certeza todos verão e aceitarão o nosso testemunho, que deve ser regado de santidade e temor ao Senhor, o que são vistos claramente nas obras praticadas em nosso dia a dia.

Parte 3 – O cumprimento da Lei (Mt 5.17-20)

Havia e ainda há uma grande polêmica: Jesus cumpre ou abole a Lei? Como vemos neste texto, Jesus é o resumo e cumprimento da Lei, já que esta apontava seu cumprimento, sua plenitude em Jesus, pois Ele é o Verbo Vivo, que desceu entre nós em forma de homem, sendo homem e Deus, divino, em um corpo humano, porém, sem pecado. Sendo assim, Jesus cumpre a Lei e os profetas. Devemos cumprir os princípios contidos no sermão do monte, não exteriormente, religiosamente, afim de agradar homens, mas cumprir com amor o que Jesus nos ensina, não como um código ou lei máxima, mas no sentido de obediência. Todo o Antigo Testamento aponta para Jesus. Por isso, eis a razão d’Ele cumprir a Lei. Que venhamos a obedecer a Palavra, não com extremismo e fanatismo como os escribas e fariseus, mas como Jesus, cumprindo – a com a Justiça em nossos atos e palavras.

Parte 4 – O homicídio (Mt 5.21-26)

Como Jesus é cumpridor da Lei, ele disserta sobre o homicídio. Os fariseus, que se consideravam doutores da lei, achavam que apenas o homicídio era condenável. Mas Jesus foi além , e mostrou – lhe o que o ódio, a raiva, a ira sem motivo também são obras condenáveis, considerando-as no mesmo patamar de um assassinato. Que o Espírito Santo venha retirar este mal de nossos corações. A melhor maneira de vencer essas obras carnais é o perdão, a reconciliação. Deus se agrada quando reconhecemos que precisamos reatar os relacionamentos através do perdão.

Parte 5 – O adultério (Mt 5. 27-32)

Mais uma vez o Mestre combate a falsa interpretação farisaica. Para eles, o adultério era apenas o ato público, praticado literalmente. Jesus nos ensina que a cobiça por uma mulher (ou vice-versa, uma mulher por um homem) já é adultério em si. Isso nos mostra que nossa mente deve ser purificada dia a dia, pois o pecado começa na cobiça. Se pensar, mas pedir a misericórdia do Senhor, com certeza Ele nos dará, pelo Seu Espírito, o auto-controle sobre nosso corpo. Dessa maneira, controlaremos nossos desejos. Deve haver então a renuncia de toda a forma de imoralidade sexual, seja física ou psicológica.

Parte 6 – O divórcio (Mt 5.31,32)

Pela Lei, segundo os fariseus, um homem poderia divorciar-se de sua esposa por qualquer motivo, como a insatisfação, a falta de beleza, etc. Jesus abomina esse erro e nos deixa explícito que o divórcio somente é válido se houver traição sexual de um cônjuge contra o outro. E mais: se um homem deixar sua mulher sem essa justificativa, torna a abandonada uma adúltera. Sendo assim, quem se une a essa mulher ou ao homem que a repudiou sem causa verdadeira, também serão adúlteros. Que o poder do Nome de Jesus Cristo, bem como a unção do Espírito Santo mantenham o matrimonio sem mácula entre os casais.

Parte 7 – Os juramentos ( Mt 5. 33-37)

Jesus nos fala sobre um juramento sem necessidade. Quando se jura pelo nome do Senhor ou por outro homem ou qualquer outra coisa, é em vão, pois a palavra já basta, já que não temos poder sobre outros, nem mesmo sobre nossa própria vida e acontecimentos da mesma. A desculpa dos fariseus era que, se jurou, tem que cumprir. Mas se nós, não temos o poder de tornar um fio de nosso cabelo branco por ação natural, como é que teremos poder sobre aquilo por que juramos? A um cristão, não convém jurar. Basta falar, o que é necessário e pronto. Sim ou não, pois o que passar disso é indispensável, e mesmo maligno.


Continua....

domingo, 5 de julho de 2009

A Ira de Deus contra o pecado


Romanos 1.18: "Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça".

Em nossa actual sociedade, e mesmo em algumas comunidades cristãs, o que deve ser posto em prática é o que está na moda (1 Samuel cap. 8 versículo 5 b). Não importa se isso é contrário a vontade de Deus, a razão humana tem tomado conta de toda escolha acerca da ética e moralidade humana. Governadores de alguns estados brasileiros, deputados e senadores visam criar leis que liberem o uso de algumas drogas e até mesmo a legalização da união estável entre pessoas do mesmo sexo. O que mais entristece é o ato profano do qual algumas denominações estão praticando: a realização de cerimónias de casamentos entre pessoas de mesmo sexo, até utilizando alguns textos bíblicos. Em Levítico 18 22,23 Deus se mostra contra, considerando que é abominável. O apóstolo Paulo cheio da inspiração divina, deixou bem claro que Deus não mudou. Isso não diz que Deus perdeu a sua misericórdia. Pelo contrário, através de Seu Filho Jesus, Ele oferece salvação a todo aquele que se arrepende e crê na salvação. A questão é que tais práticas satânicas tentam anular a santidade e o domínio do Criador. Com isso, quem tais coisas praticam, se não se converterem de seus maus caminhos, brevemente serão lançados no inferno, juntos com seu mestre e pai de toda perversão contra Deus assim como também é pai da mentira, a saber, o diabo. Que o sangue de Jesus Cristo fortaleça os ministros do Evangelho, para que não venham a corromper-se em tais práticas, que provocam a ira de Deus sobre seus respectivos praticantes. Em nome de Jesus. Amém.

Escrito por Wallas Saraiva, em 13/10/2004. Caderno Devocional.