PREGADOR WALLAS SARAIVA

BLOG OFICIAL DO PRESBÍTERO WALLAS SARAIVA. PREGADOR,ESCRITOR, ENSINADOR CRISTÃO E ENFERMEIRO.

sábado, 5 de setembro de 2009

Falsos profetas - como reconhecê-los





Mateus 24.11: E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, precaveu seus discípulos e a nós em segunda instância, sobre o surgimento de homens iníquos, que tem por interesse utilizar a fé sincera dos pequeninos para terem sobre os mesmos domínios, e ludibriá-los com falsas doutrinas, ensinos, e mesmo torcer a Palavra de Deus. Hoje no Brasil, já é difícil identificar quem de fato é um mensageiro do verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo, pois há muitos falando em nome de Deus. O Evangelho virou produto, e literalmente, posso dizer que existem prateleiras para todos os gostos. Neste sábado, passei algumas horas estudando exaustivamente sobre a identidade dos falsos mestres, tanto do Antigo como do Novo Testamento. Citarei algumas de suas características, e ao término destes pontos que nos ajudam a identificar os obreiros de satanás que estão em nosso meio, deixarei algumas referencias bíblicas para um estudo sistemático sobre esse tema tão importante em nossos dias, sendo que os verdadeiros profetas, Jesus e os apóstolos um dia já enfrentaram essa praga. Que o Espírito Santo nos dê discernimento para que estes obreiros da iniquidade sejam desmascarados, em nome de Jesus.
1. Pregam o que o povo gosta de ouvir...não alimentam o povo com a Palavra, mas com frases de efeito, mantras, profetadas (promessas de prosperidade principalmente) - falsos profetas e mensageiros pregam o que o povo quer ouvir, deixam de lado o ensino sobre as consequencias pecado, sobre a necessidade de santificação  enganam com discursos liberais, com o intuito de criar popularidade. Para o falso profeta, pecado não é pecado. Eis o que a Biblia diz sobre estes que negligenciam o efeito do pecado sobre o relacionamento do homem com Deus. ( 1 João 1.8-10; Rm 6.23);
2. O povo quer apenas o que lhe satisfaz a carne - o povo não suporta a pregação da verdade, que vai contra seus pecados, contra uma via depravada, decaída, infrutífera espiritualmente. O povo não quer se santificar, se separar, se inconformar com as pragas que o sistema do mundo tenta contaminar o homem (prostituição, adultérios, ganância, infidelidade, corrupção moral e espiritual, esquecimento de Deus). Crentes fracos espiritualmente gostam de mensagens fracas, sem poder, sem unção do Espírito Santo, mensagens estas que glorificam a Deus e nos levam a Jesus Cristo. O obreiro verdadeiramente fiel a Jesus deve pregar á luz da Biblia, o genuíno Evangelho, sem rodeios, sem adulterações quanto a interpretação. Devemos assim, pregar santidade, arrependimento, vida cristã genuína. Evitemos falar de nós mesmos, de nosas realizações, e exaltemos novamente a mensagem cristocêntrica, a Salvação, o Arrependimento, a Graça de Deus, a Fé sincera o Arrebatamento dos Fieis em Jesus.
3. O verdadeiro pregador não se vende, não se corrompe. Prega a verdade - pecado é pecado, resulta em morte, e se não houver por parte do pecador arrependimento e voltar-se á Cristo, a separação eterna de Deus, reservada para o diabo e seus anjos, o aguarda.
4. O falso profeta gosta do estrelismo, da fama - ele busca então a popularidade. Nunca devemos pregar buscando aceitação do povo ou se tornar popstar. A pregação deve ser baseada no perdão de Deus através de Jesus Cristo, perdão dado ao pecador arrependido. O juízo e a condenação eterna aguarda tanto os falsos profetas como seus seguidores, sejam ministros, obreiros ou mesmo membros de igrejas. Deus não tolera que o zombem, muito menos que aqueles que enganam o povo usando sua palavra fiquem impunes.
5. Os falsos mestres só falam das coisas terrenas, promessas para esta vida, como se o cristianismo fosse uma fonte de riquezas e tesouros para esta presente era. Porém, não ousam falar da necessidade de uma vida piedosa, em oração e santidade, verdadeiramente dando testemunho da transformação através da Palavra de Deus aguardando nossa eterna salvação em Jesus Cristo ao chegar o arrebatamento.
6. Os falsos obreiros nunca darão sua vida por amor a Jesus Cristo, muito menos renunciarão seus luxos e sua vida materialista para se dedicarem, de fato, na proclamação do Evangelho. Estes falsos obreiros fogem diante das perseguições e angústias que os verdadeiros pregadores passam por falar a verdade. São apenas ''profetinhas mercenários'', profanos, ministros de satanás disfarçados de ministros do Evangelho, ladrões, filhos do anticristo, impuros, enganam-se a si memsos e a outros, porém a Deus nada é encoberto, e a justiça divina virá sobre os tais, caso não se arrependam de seus atos abomináveis, amaldiçoados. Paulo era o oposto destes fraudulentos (2 Corintios 11.23-19).
7. Falsos mestres tiram crentes do caminho da salvação, da simplicidade do Evangelho Cristocêntrico e os leva para o abismo, e mesmo ocultismo (alguns se baseiam em experiencias anti-biblicas, outorgando a estas autoridade igualitária ou superior da inerrável Palavra de Deus), modismos, impurezas, blasfêmias, pecado e apostasia - tiram o foco de Cristo e coloca-o em si mesmo, como se ele, o mensageiro de satã, fosse o mais importante dos seres, tanto na terra, como no céu.
8. Conclusão
Por fim, eles amam mais o dinheiro do que ao nosso Senhor Jesus e a obra de Evangelização. Não se preocupam com o povo, MAS COM O QUE O POVO TEM PARA OFERECÊ-LOS E ASSIM CONTINUAR SUAS HERESIAS. (2 Timeout 6.9,10)
referências:
Dt 13.1-3; Jr 23.9-14, Mt 7.15; Mc 13.22,23; 1 Rs 18.19; 1 Rs 19.2; 2 Co 11.3,4; Gl 4.17; 2 Co 11.23-14; Cl 2.19; 1 Tm 1.3,4; 1 Tm 4.1-5; 2 Tm 2.8; 2 Tm 2.18; 2 Pe 2.13,14; 1 Jo 1.6; 1 Jo 1.8-10; Jd 1.10.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Quem é você? (por Pregador Wallas Saraiva)

Gn 27.18b: "Quem és tu, meu filho"?
Vivemos um tempo em que as pessoas não vivem mais em sinceridade de coração. Todos somos sabedores de que a história contida em Gn 27 é sobre o engôdo causado por Jacó a Isaque, seu pai, com o intuito de ser abençoado antes da morte de Isaque. Jacó era o herdeiro da promessa, de forma ou outra receberia a bênção de seu pai e de Deus, mas induzido por sua mãe, Rebeca, jacó se figurou de Esaú, utilizando peles de animais, bem como a roupa de seu irmão. Isaque estava já cego, não reconheceria a face de seu filho, mas podia apalpar, sentir o aroma...e ouvir a voz...Talvez você esteja vivendo assim como Jacó, sendo induzido, influenciado negativamente por alguém (embora ás vezes a pessoa/parente até pense estar ajudando) e você esteja vivendo uma vida de máscaras, onde não é você mesmo. Nunca se esqueça de que Deus o vê, Deus o ouve e Ele te conhece, pois o Espírito Santo sonda todas as coisas, inclusive seu coração. Não engane, não defraude, viva harmoniosamente com todos, consigo mesmo e com o Senhor. Olhe para dentro de si, examine-se e pergunte a si mesmo: Quem é você? Caso você enxergue que é necessário se despir da falsidade, da mentira, do pecado, hoje é o dia, esse é o momento...vá ao vale de Jaboque, encontre-se com Deus agora através de Jesus Cristo...arrependa-se de seus pecados, deixe Jesus te transformar de Jacó para Israel, pois só o Senhor Jesus sabe quem verdadeiramente você é, e somente Ele pode de fato, mudar sua história, sua vida, te levar ao encontro do pai. (Jo 14.6). Que o Espírito Santo possa tocar em você, para que compreendas que em Cristo, as coisas são feitas novas!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Templo do Senhor ou Casa do Senhor?


2 º. Crônicas, 2.1a: "E determinou Salomão edificar uma casa ao nome do Senhor"
Observando bem o processo de construção que o templo dedicado à Deus por Salomão, posso perceber como era a dedicação que Salomão e os construtores depositaram na obra. Os materiais eram de primeira qualidade (por exemplo, toneladas de ouro, prata, madeira importada). As pedras eram bem trabalhadas, um formato perfeito. Havia uma grande expectação para a conclusão desse mega-projeto. O templo foi tomando forma, a emoção invadia o coração do povo, e, assim, depois de mais de 7 anos de construção, a obra é concluida. Era a representação de Deus com o povo e havia restrições acerca de algumas tarefas existentes no templo, como por exemplo, somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos. A inauguração foi marcada pela presença de Deus através de uma manifestação magnífica após a oração feita por Salomão, alegrando assim todo o povo, confirmando sua aceitação da construção, mesmo que saibamos que Deus não habita em tendas nem em templos feitos por mãos (At 17.24). Mas os anos se passaram, Israel foi se corrompendo, e o templo, após 374 anos de sua fundação, foi invadido, incendiado, e derrubado, e seus utensílios levados para a Babilônia, por Nebuzaradã, capitão do exercito caldeu (2 Rs 25.13-17). Aquilo que era objeto de orgulho nacional tombou. Creio que virou "habitação de chacais", resultado das práticas pecaminosas que Israel e Judá haviam sido praticantes (Jr 25.1-11). o que eu aplico pessoalmente, tirando desse juízo concernente ao povo de Judá, é que, se não cuidarmos de nossas vidas conforme Deus exige, ficaremos como Judá: levados ao cativeiro. Posso analisar como é triste olhar um irmão que deixou de lado o seu zêlo, seu amor pela obra do Senhor Jesus - ele já não cede espaço para Deus operar, o Espírito Santo se afasta devido ao pecado vexaminoso, e também já não busca o perdão, pois como o povo de Judá, a indiferença, a auto-suficiência já invadiu o coração. Existe, em nossos dias, um inchaço em nossas igrejas, provocado pelo orgulho espiritual que está tomando conta do coração de muitos crentes. O resultando é frieza, discussões, abusos, falsas profecias (profetadas), é o desvio do alvo da santidade, do amor fraternal, pois nesse ponto, Jesus se torna um boneco, ou seja, a pessoa acha que pode fazer o que quiser sem ter de prestar contas à Deus. O pecado não é mais tido como tal, e, sendo assim, fica-se afastado de Deus. (Is 59.2-8). O templo do Espírito Santo, que é o nosso corpo, se transforma em um lugar profano, onde Deus não mais habita. Mas, enquanto há vida, há esperança. E o Senhor nos mostra isso através de um avivamento que ocorreu em meio ao fim do exílio, avivamento que teve dois homens como principais ferramentas utilizadas por Deus: Esdras e Neemias. O povo retorna à Jerusalém, e conseguem enxergar a situação deplorável que a cidade se encontrava. Obras de reformas, tanto de ordem física (obras, reformas dos muros) como espiritual ( o reconhecimento do pecado da nação, a volta ao verdadeiro relacionamento com Deus, incluindo a separação dos casamentos mistos, isto é, casamentos de judeus com estrangeiros, foram pontos marcantes na vida do sacerdote e escriba Esdras e do governador  e copeiro Neemias. Mas para que essa reforma e restauração ocorressem, uma parte de suas vidas foram dedicadas unicamente à causa do Mestre. A oposição veio, principalmente da parte de Sambalate, Tobias e Gesém, mas Neemias, que supervisionava a reconstrução dos muros não permitiu que sua fé se abalasse e muito menos pensou que a reconstrução fosse cessar, antes, permitiu que Deus operasse aquele milagre (já que o muro media 2.500 metros de comprimento e foi construido em 52 dias, sem os recursos de engenharia que hoje possuimos). Para haver uma mudança real em nossas vidas, temos que abrir caminho para Jesus operar. Pode ser que os muros que nos cercam estejam cheios de brechas, e com isso, raposas, cobras estejam penetrando em nossas vidas, tirando a santidade que convém á Casa do Senhor, mas se permitirmos Deus operar a restauração, e, assim como Neemias e seus construtores, decidamos não apenas restaurar o muro, mais também tornarmos posição de valente, com certeza, os planos do inimigo serão confundidos e nossas vidas tornar-se-ão um templo não apenas repleto de poder vindo do Espírito Santo, mas também seremos exemplos de vida em todos os aspectos, mostrando á sociedade que o povo do Senhor é vitorioso por obedecer ao Rei. Os muros que circundam nossas vidas devem ser edificados com oração, jejum e uma comunhão contínua com Deus. O templo, como corpo, já pode ter sido restaurado, como este já estava, mas deve haver preocupação de nossa parte em protegê-lo, assim como brotou esse desejo no coração de Neemias. Aproximadamente 50 anos se passaram, e o povo judeu retornava á Jerusalém, com a missão de reconstruir o templo, que fora derrubado pelos caldeus, á serviço de Nabucodonosor, juntamente com a cidade. Notemos bem que a Jerusalém que Zorobabel, Josué e os demais 60 mil não era a colossal cidade de aproximadamente 50 anos atrás; antes, estava em ruinas, como uma cidade iraquiana bombardeada pelos EUA. O templo, principal monumento  da nação, e símbolo da presença de Deus, estava derribado. O que fazer? Mãos à obra, e o povo começa a reconstruir, em princípio, o altar do templo, buscando assim uma nova comunhão com Deus, que havia sido rompida pelos pecados da nação, pecados esses que custaram o exílio, onde primeiramente Israel foi e logo após, Judá. Para reatarmos uma comunhão santa, legítima com  Deus, há a necessidade de reconhecermos nossos erros e buscarmos, através do sangue de Jesus, uma purificação de nossos pecados.