PREGADOR WALLAS SARAIVA

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terça-feira, 7 de julho de 2009

Sermão do Monte



As bem-aventuranças – bem-aventurado quem lê e pratica Por Wallas Saraiva

1ª a 7ª. Parte

Texto Bíblico: Mateus capítulo 5 versículos 1-7; 27

Em nossa vida cristã, é indispensável a aplicação dos ensinamentos contidos no sermão proferido por nosso Senhor Jesus Cristo no monte. Assim como aquela multidão que o seguia, também necessitamos das exortações do Mestre. Observo um ponto negativo quanto à aplicação deste ensino em nossos dias. Muitos apenas utilizam a primeira parte, onde Jesus menciona as bem-aventuranças (Mt 5. 1-12). Mas observando atentamente as outras partes, vemos que a atenção deve ser voltada para todo o referido texto.

É o que veremos a seguir.

Parte 1 – As bem-aventuranças (Mt 5.1-12)

Jesus no inicio do sermão, faz a declaração que certamente animou a multidão que o acompanhava. Uma série de bênçãos foram mencionadas, nove no total. Mas o que fazer para se tornar bem-aventurado? Cumprir os noves motivos que nos levam as bem-aventuranças. Não será tarefa fácil, mas se de fato nos voltarmos a mordomia cristã e colocarmos essas nove ações em prática nossos frutos multiplicarão, e sendo assim, nossas vidas serão marcadas por uma mudança radical.

Parte 2 – O sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13-16)

O sal, neste sentido, não é o sal comum, encontrado com facilidade nas salinas das de algumas cidades litorâneas brasileiras. O sal da terra é o melhor sal existente. É raro encontra-lo. Era o sal utilizado naquele período. E assim deve ser nossa qualidade de vida diante do mundo – a melhor. Não podemos ter o mesmo paladar das imundícies desta Era. Temos de ter o sabor da santidade, da honestidade, do amor, pois, se não for dessa maneira, como seremos discípulos? Se não estivermos encaixados nesse sentido , resta-nos o pisotear dos homens sobre nós. Não podemos ficar em cima do muro. Ou somos crentes verdadeiros, luz do mundo, refletindo a Glória de Jesus Cristo, ou somos trevas. Para que a luz de Cristo resplandeça em nossa vida, necessário é que vivamos debaixo da vontade do Senhor. Sendo assim, com certeza todos verão e aceitarão o nosso testemunho, que deve ser regado de santidade e temor ao Senhor, o que são vistos claramente nas obras praticadas em nosso dia a dia.

Parte 3 – O cumprimento da Lei (Mt 5.17-20)

Havia e ainda há uma grande polêmica: Jesus cumpre ou abole a Lei? Como vemos neste texto, Jesus é o resumo e cumprimento da Lei, já que esta apontava seu cumprimento, sua plenitude em Jesus, pois Ele é o Verbo Vivo, que desceu entre nós em forma de homem, sendo homem e Deus, divino, em um corpo humano, porém, sem pecado. Sendo assim, Jesus cumpre a Lei e os profetas. Devemos cumprir os princípios contidos no sermão do monte, não exteriormente, religiosamente, afim de agradar homens, mas cumprir com amor o que Jesus nos ensina, não como um código ou lei máxima, mas no sentido de obediência. Todo o Antigo Testamento aponta para Jesus. Por isso, eis a razão d’Ele cumprir a Lei. Que venhamos a obedecer a Palavra, não com extremismo e fanatismo como os escribas e fariseus, mas como Jesus, cumprindo – a com a Justiça em nossos atos e palavras.

Parte 4 – O homicídio (Mt 5.21-26)

Como Jesus é cumpridor da Lei, ele disserta sobre o homicídio. Os fariseus, que se consideravam doutores da lei, achavam que apenas o homicídio era condenável. Mas Jesus foi além , e mostrou – lhe o que o ódio, a raiva, a ira sem motivo também são obras condenáveis, considerando-as no mesmo patamar de um assassinato. Que o Espírito Santo venha retirar este mal de nossos corações. A melhor maneira de vencer essas obras carnais é o perdão, a reconciliação. Deus se agrada quando reconhecemos que precisamos reatar os relacionamentos através do perdão.

Parte 5 – O adultério (Mt 5. 27-32)

Mais uma vez o Mestre combate a falsa interpretação farisaica. Para eles, o adultério era apenas o ato público, praticado literalmente. Jesus nos ensina que a cobiça por uma mulher (ou vice-versa, uma mulher por um homem) já é adultério em si. Isso nos mostra que nossa mente deve ser purificada dia a dia, pois o pecado começa na cobiça. Se pensar, mas pedir a misericórdia do Senhor, com certeza Ele nos dará, pelo Seu Espírito, o auto-controle sobre nosso corpo. Dessa maneira, controlaremos nossos desejos. Deve haver então a renuncia de toda a forma de imoralidade sexual, seja física ou psicológica.

Parte 6 – O divórcio (Mt 5.31,32)

Pela Lei, segundo os fariseus, um homem poderia divorciar-se de sua esposa por qualquer motivo, como a insatisfação, a falta de beleza, etc. Jesus abomina esse erro e nos deixa explícito que o divórcio somente é válido se houver traição sexual de um cônjuge contra o outro. E mais: se um homem deixar sua mulher sem essa justificativa, torna a abandonada uma adúltera. Sendo assim, quem se une a essa mulher ou ao homem que a repudiou sem causa verdadeira, também serão adúlteros. Que o poder do Nome de Jesus Cristo, bem como a unção do Espírito Santo mantenham o matrimonio sem mácula entre os casais.

Parte 7 – Os juramentos ( Mt 5. 33-37)

Jesus nos fala sobre um juramento sem necessidade. Quando se jura pelo nome do Senhor ou por outro homem ou qualquer outra coisa, é em vão, pois a palavra já basta, já que não temos poder sobre outros, nem mesmo sobre nossa própria vida e acontecimentos da mesma. A desculpa dos fariseus era que, se jurou, tem que cumprir. Mas se nós, não temos o poder de tornar um fio de nosso cabelo branco por ação natural, como é que teremos poder sobre aquilo por que juramos? A um cristão, não convém jurar. Basta falar, o que é necessário e pronto. Sim ou não, pois o que passar disso é indispensável, e mesmo maligno.


Continua....

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